sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Porcos selvagens invadem forte militar nos EUA

Vídeo: Bow Hunting Wild Boar - Bill's Hog Hunt


Militar é designado para acabar com invasão de porcos em forte


O major Bobby Toon tem que enfrentar os 6 mil porcos que estão na região.O forte Benning fica na cidade de Columbus, na Geórgia, Estados Unidos.

O major do exército norte-americano Bobby Toon designado para acabar com invasão de porcos ao forte Benning, em Columbus. Toon, que recebeu o apelido de 'czar dos porcos', foi designado a ajudar o forte a se livrar de seus indesejados convidados: há cerca de 6 mil porcos selvagens na região ocupada pelos militares. A foto é de outubro de 2007 (Foto: Fort Benning/AP)


Espécies de porcos do mato


O Javali (Facóchero)
É um suíno, do grupo dos porcinus e da ordem dos artiodáctilos. É um dos bichos mais feios da criação. Dir-se-ia que é um animal aleijado, disforme, a quem uma doença ou um desastre maltrataram. Embora possante de corpo, parece que só tem cabeça - uma grande máquina de guerra, horrenda, que parece ter sido esculpida por um doido: grossa, grossíssima, pesada, exótica. Suponha-se uma cabeça de porco, alongada e encardida, onde tivessem nascido, em cada maxilar, grandes verrugas tufadas de pêlos brancos e, por baixo dos olhos, várias protuberâncias papilares. Sob esta caraça monstruosa, grandes colmilhos recurvados, que chegam a sobrepor-se ao focinho, e cujo comprimento atinge, normalmente, cerca de 25 centímetros. Uma fortaleza temível, uma fealdade inconcebível. A cor é variável: ruço, quase negro ou vermelho terroso. A pele, revestida de cerdas raras e muito ásperas, que partem de entre as orelhas e se estendem ao longo do dorso. A cauda, relativamente longa, termina num pincel de cerdas semelhantes às do dorso.

Feio bicho! O macho adulto, com oito anos, vai a um metro e trinta de comprimento, por sessenta e oito centímetros de altura - isto é, pouco menos encorpado que o porco do mato, embora de aspecto muito mais possante. Dá uma grande impressão de ferocidade - mas é, na verdade, menos feroz, mais tímido e mais medroso que o porco do mato.

Vive em regiões ermas, em pequenas famílias, na proximidade de águas permanentes. Ao contrário do porco do mato faz vida diurna. À tarde, e durante as primeiras horas da manhã, pasta nas mulolas e descampados, indo aos bebedouros durante as horas de maior calor. É durante este período também que dorme a sesta. Procura para dormir, de dia e de noite, matas espessas e solitárias, ou um desses inúmeros buracos de porco formigueiro, onde se instala, como bom camarada, até à hora de despertar.

Este animal é cheio de contradições: tímido, apesar do seu ar feroz - embora não seja o que se chama um animal pacífico; sociável com outras espécies, apesar do seu ar de poucos amigos; saboroso, como animal de carne, apesar do seu aspecto quase repelente.

Vê pouco, ouve regularmente e tem olfacto apuradíssimo. O olfacto é a sua sentinela, o seu avisador. Constituem a base da sua alimentação as gramíneas, tubérculos e certas raízes, que alcança escavando no solo com auxílio das presas, que trabalham como enxada, foice e navalha. Come com sofreguidão, mas sempre atento ao menor ruído. Ao mais ligeiro rumor, espevita-se imediatamente, dá descanso às mandíbulas. e não continua sem saber do que se trata. Também não foge sem primeiro se certificar do que se passa. A sua experiência diz-lhe que nem todos os ruídos significam ameaça ou perigo eminente. A sua prudência instintiva ensinou-o que, em todo o caso, é sempre bom ver o que se passa. Como não confia na vista - se o ruído vem contra o vento, de forma que o olfacto o não possa informar - vai por lanços de trote, ora correndo, ora parando, de orelhas em riste, narinas em acção, fazendo um trajecto circular em volta do ponto suspeito, até apanhar vento favorável que o elucide. Se topa cheiro de homem ou carnívoro, solta um grunhido assustado e foge desordenadamente, de cauda alçada, não sendo fácil alcançá-lo. Parará bastante longe, ainda desconfiado, para fazer nova corrida. Só muito longe, e depois de aturadas investigações, volta a sentir-se em segurança. Se o ruído foi provocado por animal pacífico - antílope ou herbívoro inofensivo - baixa a cauda, sacode-a em sinal de regozijo e volta, tranquilamente, ao ponto de partida ou segue o rumo que mais lhe apeteça. Outras vezes, e isso é frequente, entra em relações com o bicho inofensivo, de quem, inclusivamente, se faz companheiro durante horas ou até dias consecutivos.

A fêmea, após sete meses de gestação, dá à luz de três a oito leitões, grazinentos e nervosos, que pouco diferem do leitão doméstico. Nesta primeira infância nem os dentes, nem as cerdas, nem os enormes aleijões que são as verrugas felpudas do focinho, os diferenciam de outros porcos. A mãe cria-os com o mais devotado carinho. Como a ninhada é numerosa e irrequieta, os trabalhos por que passa são árduos e absorventes. A inquietação da mãe é incessante e os seus cuidados maternais prolongam-se durante mais tempo (relativamente ao tempo de vida do animal) do que entre os outros bichos. Este prolongamento de carinho explica-se: apesar de todos os cuidados da mãe, os leitões são impiedosamente dizimados pelos carnívoros, pelos cães de matilha e pelos caçadores. Embora ponha toda a sua ferocidade e energia na defesa dos pequenos, não lhe é possível fazer escapar todos da investida dos inimigos. Os leitões tresmalham-se, ela ataranta-se - e, na confusão, o caçador ou o carnívoro apanham mais facilmente os que mais desviados se encontram da mãe. Outras vezes é a própria mãe que é abatida. E então os pequenos não têm salvação possível! Os facocheros vivem em pequenas famílias. São, por consequência, pouco sociáveis. Não admira, pois, que venham a lutar uns com os outros, por via de interesses ou de amores - especialmente os machos. Nestas lutas mostram-se de uma ferocidade cruel e irreprimível. A sua resistência e energia são extraordinárias.
(Extraído da obra "Da Vida e da Morte dos Bichos", II Volume, de Teodósio Cabral, Abel Pratas e Henrique Galvão)



Porco do Mato (Cateto)


Nome popular: Cateto, caititu

Nome Científico: Tayassu tajacu

Família: Tayassuiade

Onde vive: Florestas e cerrados

Quanto vive: Até 25 anos

Quanto pesa: 30 Kilos

O que come: Folhas, raízes, milho

Filhotes: um a quatro, 150 dias de gestação

O cateto é chamado de porco-do-mato brasileiro, mas não é da família do porco, porque só tem três dedos nas patas de trás. Animal simpático, que às vezes no interior é criado dentro de casa, é bem menor que o porco, cinzento, mas com um colar de pêlos brancos em volta do pescoço, o que serve para não confundi-lo com a queixada, que pertence a outra espécie., A família do cateto é unida e normalmente vive em bandos de até 50 animais, com uma distribuição muito ampla, pois pode ser encontrado do sul dos EUA até o Brasil. Machos, fêmeas e filhotes estão sempre juntos e o cateto também é unido na briga, avança contra os outros animais que invadem o território que considera seu. Para brigar, todos os catetos avançam em conjunto fazendo um barulhão e demonstram tanta ferocidade que muito caçador já teve de dormir em cima de uma árvore, com medo dos catetos que ficavam embaixo querendo atacar. A sorte de quem enfrenta esse animal é que ele é totalmente incapaz de trepar em árvores, mesmo um tronco caído é um obstáculo intransponível para o bicho. Para marcar seu território, o cateto usa uma glândula que tem nas costas, onde sai uma gordura com cheiro forte que ele esfrega nas árvores, deixando esse sinal de cheiro, para que ninguém invada seu território.

Fonte: http://www.naturezaselvagem.hpg.ig.com.br/extincao/cateto.htm

( 100 Animais Brasileiros publicados no Estadão Luiz Roberto de Souza Queiroz )


Queixada

Entre as espécies de porcos-do-mato, o Queixada é um dos maiores e mais valentes. Com uma dieta principal de frutas, raízes e sementes, ele pode chegar a 40 quilos e medir até um metro de comprimento. O Queixada vive em grupos que chegam a ter cem indivíduos. Essa vida social intensa, pode ser uma estratégia de defesa ou um meio para facilitar o encontro de alimentos. Eles vivem em todo o Brasil e são grandes amigos das florestas. Por causa de sua alimentação, o Queixada é um dos principais semeadores de árvores. Seu nome vem do queixo avantajado e da característica que tem de batê-lo forte e rápido quando se sente acuado e ameaçado. Valente, ele não pensaria duas vezes em atacar aquilo que o ameaça. Por causa da caça e do desmatamento, a população de Queixadas tem diminuído.

Fonte: http://eptv.globo.com/terradagente/bichos.asp?cb=41

Vídeo: Porco-do-Mato Queixada
Fonte: Universidade de Passo Fundo http://www.upf.tche.br/zoo/porco_q/porco_q.html#

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