quinta-feira, 26 de março de 2009

Vacas leiteiras batizadas produzem mais leite.

Estudo feito na Inglaterra foi repetido no Triângulo Mineiro.
Criadores afirmam que é importante cuidar bem do animal.



Colocar nomes em animais já é uma tradição entre os fazendeiros de Minas. Criatividade não falta numa fazenda do Triângulo Mineiro. Para os criadores essa é uma forma do animal se apegar ao dono.

Uma pesquisa feita na Inglaterra e repetida em Minas Gerais comprova que vacas leiteiras batizadas têm uma produção maior. No Triângulo Mineiro, colocar nome em animais já é uma tradição que muitos fazendeiros não abrem mão.


Na fazenda da família do criador Olavo Gonçalves, dar nome aos bois, ou melhor, às vacas é uma questão de tradição. Ele tem 120 cabeças de gado leiteiro e não falta criatividade para batizar tantos animais.

Na propriedade do criador Paulo Aguiar ,esse é um costume bem antigo. Cada vaca é chamada pelo nome. “O animal se apega à pessoa. Se ele é tratado bem, ele trata bem”, disse.

Se no campo dar nome às vacas é tradição, para a ciência é motivo de estudo. Pesquisadores da Inglaterra descobriram que o gesto bastante simples interferia muito na produção dos animais. Quinhentos e dezesseis fazendeiros foram entrevistados. Quarenta e seis por cento batizaram os animais e tiveram uma produção maior do que aqueles que não tinham dado nome às vacas. Dez por cento disseram ainda que os bichos sem nome tinham medo de seres humanos e a disposição para produzirem leite era menor.

A experiência foi repetida em Uberaba, no Triângulo Mineiro, pela Associação Brasileira de Criadores de Girolando. O resultado surpreendeu. “É uma questão que interfere não só na produção de leite, como na parte reprodutiva e de fertilidade. Então, são fatores que auxiliam muito no bem-estar e na produtividade de um modo geral dentro da fazenda”, disse Celso Menezes, superintendente técnico da entidade.

O assunto é tão sério que teve que gente que quase perdeu negócio. “Numa determinada propriedade o animal, desde bezerrinho, ganhou um nome e foi sempre tratado com aquele nome. Um dia o criador vendeu a vaca já em produção. Na propriedade, eles tinham outro comportamento com ela. Com isso, a gente verificou que ela teve uma queda na produção leiteira. E fomos descobrir que era exatamente a falta do nome”, contou Menezes.

Fonte: G1 

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