Imagine jogar um anzol no mar, fisgar uma fêmea de cação com 80 quilos, prenha de nove filhotes: um deles com duas cabeças. Esta, certamente, não é uma 'história de pescador', daquelas difíceis de comprovarem. É real. O filhote de cação já estava morto quando foi encontrado, no litoral do Rio de Janeiro, pelo pescador Manoel de Jesus Santos, de 42 anos. O peixinho inusitado virou sensação na chegada à Colônia de Pescadores, na Praia do Suá, em Vitória.
Manoel saiu da Baía de Vitória a bordo do barco Santa Odete, no dia 1º de setembro, para pescar no litoral fluminense. Já no dia 13, nas proximidades de Ilha Grande, a leste do Rio, ele jogou um anzol e acabou pescando uma fêmea de cação azul, também conhecido como "Bole-Bole".
Depois da pesca, durante a limpeza dos peixes - cerca de 50 cações ao todo - Manoel percebeu que a fêmea estava repleta de filhotes. Oito deles estavam vivos e já prontos para nascer. Mas o nono filhote era no mínimo diferente, com duas cabeças.
Manoel, com 30 anos de experiência como pescador, ficou assustado com a anomalia. Ele disse que nunca viu nada parecido com o cação de duas cabeças. "Eu fique admirado. Nunca tinha visto nada daquele jeito. Ficou todo mundo espantado com o peixe de duas cabeças", lembrou.
Os outros seis pescadores que acompanhavam seu Manoel, também ficaram sem palavras. "Eles não sabiam nem o que dizer. Ficou todo mundo espantado demais, pra falar alguma coisa", disse.
Na volta à Baía de Vitória, na manhã desta sexta-feira (25), o peixe foi o centro das atenções entre os pescadores. E quando perguntado se o filhote seria vendido, Manoel de Jesus respondeu rapidamente que não. O filhote de cação com duas cabeças será embalsamado e guardado como um prêmio na colônia de pescadores da Praia do Suá.
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