sábado, 3 de abril de 2010

Basenji, a raça de cão que não late

Os cães da raça basenji emitem um monte de sons estranhos, de uivos a grunhidos, mas latir que é bom... O motivo pra isso ainda é um mistério, mas uma das teorias é que, no Egito antigo - de onde ele seria originário - o basenji era usado como cão de caça. Nessa função, quanto mais silencioso o cão fosse, mais eficiente ele seria para se aproximar das presas. Daí para a espécie "desaprender" a latir, só foi necessário o processo evolutivo, no qual teriam predominado os indivíduos mais quietinhos. Outra curiosidade estranha sobre a raça é sua mania de se lamber, como fazem os gatos... Segundo a criadora Helena Coragem, dona do canil Baktaran, em Brasília, o basenji é um cachorro dócil e que adora crianças. "Mas também é muito bagunceiro,principalmente quando ainda é jovem", diz Helena. Outra característica da raça é a pelagem curta e as orelhas avantajadas e eretas, que dão ao cão uma permanente posição de "sentido!" (Fonte: mundoestranho.abril.com.br)


Antiqüíssimo cão, originário do Congo, imprevistamente ascendeu às honras da criação inglesa no último pós-guerra. O fato é que exinte em muitas tumbas da quarta disnatia egípcia, no ano 3600 A.C., um basenji deitado junto ao assento do dono, o que demonstra a antiguidade desta raça.

Depois do acaso do poderio do império egípcio não houve mais notícias desta raça, que se considerou extinta. EM 1870, os cães foram encontrados no território compreendido entre o Sudão e o Congo, que só então começava a ser explorado pelos europeus. Os indígenas prestavam-lhes cuidados especiais, apreciando-os muitíssimo como auxiliares para a caça. O cinólogo Arbanessi escreveu sobre este cão: "... depois do seu 'redescobrimento', converte-se, obviamente, em objeto de estudo para os homens de ciência, suscita o interesse imediato dos cinófilos, especialmente dos ingleses residentes no Egito e no Sudão, é levado gradativamente à Europa e, logo começa a ser criado ali.

Portanto, não podemos, com certeza, considerar o basenji um cão selvagem. Viveram muitíssimos anos sem contato com outras raças caninas, é certo, mas nunca regressou ao estado selvagem.

Também não podemos compara-lo com o dingo, o cão australiano, levado ali pelos homens, por terra, em tempos remotíssimos, logo voltando ao estado selvagem permanecendo assim muitos milhares de anos. Com o basenji não aconteceu nada parecido, sabiamente criado primeiro pelos egípcios, mais tarde pelos indígenas no Sudão e do Congo."

Conhecido por sua característica de não latir nunca, embora emita um estranho som entre o riso e o "jodel" tirolês, o basenji é considerado progenitor das raças terrier.

Atualmente. Habita em diversas localidades da África central, subdividindo-se em dois tipos: o que vive nas planícies e o que se pode encontrar nas alturas ricas em bosques. A variedade que se cria atualmente na Grã-bretanha seria originária de Kwango no Congo centro-ocidental.

OBSERVAÇÕES: A raça causou sensação quando apresentada pela primeira vez, em 1937, em Crufts, Londres. O dono os chamava "basenji", termo africano para o que é "do mato".

Esta raça gosta muito de legumes e verduras, que devem ser incluídas em sua dieta habitual. As cadelas têm apenas um cio por ano em vez de dois.

Outros nomes: Cão do Congo, barkless dog.
Fonte: saudeanimal.com.br

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