terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vida selvagem: Crocodilo-do-nilo versus Gnus



O crocodilo-do-nilo, de 300 quilos, vai devorar o gnu, que é quase do seu tamanho
Todos os anos, no mês de junho, trava-se uma luta mortal às margens do Rio Grumeti, no Parque Nacional Serengeti, na Tanzânia. De um lado, os crocodilos-do-nilo, com 300 quilos e 5 metros de comprimento. Do outro, os gnus, de passagem pelo parque, com 200 quilos e 1,30 metro de altura. Num ataque rápido, o crocodilo vence a batalha. Em 20 minutos, ele prepara a refeição: agarra a vítima e, sem perder tempo, consegue arrastá-la para o rio e afogá-la.

Quando o bando de gnus — que pode ter de dez a 1 000 animais — chega à beira do rio, o chefe, geralmente o mais velho de todos, faz o reconhecimento do terreno e acha que não há perigo. Sem se dar conta dos olhos que o espreitam, submersos, entra na água e é atacado. Uma dentada certeira no focinho acaba com sua tentativa de fuga e depois com sua vida. Os outros gnus fogem.

Depois de afogar o gnu, o crocodilo tem de estraçalhá-lo pois seus dentes não servem para mastigar, só para cortar. Então, começa a dar giros na água para destroçar a vítima. Depois, tem pela frente mais um exercício para poder engolir. É que sua língua, fixa na mandíbula inferior, o impede de engolir normalmente. Para contornar o problema, o réptil joga a cabeça para trás fazendo com que o naco de carne escorregue pela garganta.

Os filhotes são as presas mais fáceis de abocanhar. Mesmo tendo um adulto por perto, o crocodilo prefere atacar os mais jovens. O réptil tenta arrastar um deles para a água. Então, acontece um fato raro: a cria se debate tanto que consegue fugir. Uma explicação para isso pode estar nos peculiares dentes do crocodilo, chamados dentes de troca contínua. É como se fossem cones que estivessem um dentro do outro. Se um cai ou quebra, há outro embaixo. Na luta pela vida, o gnu jovem pode ter quebrado alguns dentes de seu inimigo e então conseguiu escapar.

A melhor defesa é a fuga
Os gnus da espécie taurinus, família Bovidae, espalham-se do sudeste do Quênia até o sudeste de Angola e nordeste da África do Sul. Todos os anos, durante a seca, viajam para o noroeste, rumo às savanas, e fazem uma parada no Parque Serengeti. Apesar do tamanho — têm cerca de 200 quilos e 1,30 metro —, são atacados até por pequenos carnívoros. Mas seus maiores inimigos são os leões. Sua principal defesa é a velocidade: correm até 40 quilômetros por hora. Se houver tempo.

O mais terrível de todos
Maior réptil da África, o crocodilo-do nilo ou Crocodilus niloticus, pesa entre 300 e 500 quilos, mede de 5 a 6 metros de comprimento e tem vida longa: pode chegar aos 100 anos de idade. Da família Crocodilidae (cujos ancestrais surgiram há cerca de 208 milhões de anos), ele recebeu esse nome por ser típico do Vale do Rio Nilo, no norte da África. Mas, hoje, essa espécie só é encontrada no sul, sudeste, leste e centro do continente africano. Dos crocodilos atuais, eles são os mais agressivos.

A melhor defesa é a fuga
Os gnus da espécie taurinus, família Bovidae, espalham-se do sudeste do Quênia até o sudes-te de Angola e nordeste da África do Sul. Todos os anos, durante a seca, viajam para o noroeste, rumo às savanas, e fazem uma parada no Parque Serengeti. Apesar do tamanho — têm cerca de 200 quilos e 1,30 metro —, são atacados até por pequenos carnívoros. Mas seus maiores inimigos são os leões. Sua principal defesa é a velocidade: correm até 40 quilômetros por hora. Se houver tempo.

Fonte: Superinteressante

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