Estudo identificou sete sons distintos emitidos pelos animais.
Cientistas usaram microfones submersos para registrar a comunicação.
Cientistas usaram microfones submersos para registrar a comunicação.
Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e divulgada nesta quarta-feira (23) aponta que tartarugas podem se comunicar oralmente. Após dois anos de estudo, o projeto Comunicação Subaquática em Tartarugas da Amazônia, coordenado pelo cientista Richard Carl Vogt, conseguiu identificar sete sons diferentes emitidos pelos animais.
De acordo com informações divulgadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), as tartarugas também são sensíveis aos sons quanto estão embaixo da água. Para chegar a esta conclusão, a equipe realizou experiências em laboratório e em ambientes naturais. Também fizeram testes em regiões com animais em cativeiro, como na cidade de Manacapuru, no Amazonas.
Tartarugas colocam ovos em bancos de areia na Amazônia. (Foto: ICMBio/Divulgação)
Durante a experiência, os pesquisadores usaram microfones submersos em
piscinas e compararam as gravações com sons registrados na natureza.
piscinas e compararam as gravações com sons registrados na natureza.
Segundo a pesquisa, a "fala" das tartarugas pode ser percebida dentro e fora da água. O processo sonoro, no entanto, é diferente do que ocorre com araras e papagaios, segundo o cientista.
O estudo foi apoiado pelo Ibama e realizado com R$ 45 mil, financiados pela Fapeam.
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