O agrônomo da Emater do Paraná, Miguel Antonuche, explica que a diferença é sutil. Basicamente é preciso olhar para a genitália do animal, próximo à nadadeira anal. Temos o ânus e a genital.
O macho tem apenas o canal da uretra, onde ele faz a urina. Já a fêmea, além do canal da uretra, tem um corte transversal, que é o ouviduto, por onde sai os ovos da Tilápia.
Reversão Sexual
É possível fazer com que indivíduos que geneticamente são fêmeas desenvolvam fenótipo de machos, através da administração de hormônios masculinizantes adicionados a ração (Proença & Bittencourt, 1994). Chama-se isso de reversão sexual.
Para obterem-se alevinos revertidos, alimentam-se as larvas com rações contendo de 40 a 60mg de 17 alfa-metiltestosterona/kg de alimento (Panorama da Aqüicultura, 1995) por 3 a 4 semanas em condições de temperatura entre 24 a 29°C, quando todos os alevinos têm, pelo menos, 14 mm de comprimento (Santos & Silva, 1998). O percentual de machos após o tratamento freqüentemente fica acima de 95 %, mas ocasionalmente podem ocorrer percentuais de 80 a 90 %. A eficácia da reversão sexual é similar para O. niloticus, O. aureus e O. mossambicus (Panorama da Aqüicultura, 1995). O início do tratamento com o hormônio, por precaução, deve ser o mais cedo possível, ou seja logo após o consumo do saco vitelíno, isto porque o "timing" onde o peixe decide pelo sexo pode variar de acordo com as condições ambientais, principalmente com a temperatura da água. O mais comum, atualmente, é utilizar - se como referência o tamanho de até 13 mm (Santos & Silva, 1998). Aparentemente, parece não haver nenhum dano ao consumidor, já que o peixe é criado muitos meses sem esteróides antes do abate.
Assista ao vídeo com a reportagem completa
www.globo.com/globorural e UOV - Universidade Federal de Viçosa
onde encontro a racao para revesao
ResponderExcluironde encontro a racao para revesao
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