Animal atravessou uma faixa de pedestres na tarde deste sábado (16).
Guarda Municipal fechou a rua por 20 minutos, até animal voltar para água.
Elefante-marinho-austral (Mirounga leonina) atravessa a Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú - SC |
Ainda segundo a Guarda Municipal, o elefante-marinho saiu do mar por volta das 17h20 e atravessou a faixa de pedestres da Avenida Atlântica, a mais movimentada na cidade. Por isso e para evitar que as pessoas mexessem com ele, foi necessário fechar a rua por cerca de 20 minutos.
Aos poucos, enquanto algumas pessoas jogavam água, o animal voltou ao mar e entrou na água novamente.
É um elefante-marinho-austral.Foto de Alex Delazeri Luckner
Elefantes-Marinhos: As Maiores Focas do Mundo
Solly Boussidan, Direto da Antártida
Imagine um animal que tenha cinco metros de comprimento, possa pesar até cinco toneladas, tenha uma microtromba em vez de focinho e que se arraste de forma desajeitada quando está em terra – e que, apesar disso, seja um excelente nadador. Parabéns – você acaba de imaginar com perfeição um elefante-marinho.
Apesar do nome e do tamanho gigantesco, o elefante-marinho austral é na realidade a maior espécie de foca do mundo. Os machos adultos podem medir até o dobro do tamanho e pesar quase seis vezes mais do que as fêmeas. Os elefantes-marinhos pertencem à família das focas-verdadeiras, ou Phocidae. Há ainda uma segunda espécie de elefante-marinho no hemisfério norte, mas suas dimensões são um pouco inferiores às de seu primo do sul.
Esses animais estão entre os melhores mergulhadores do mundo, podendo passar até duas horas seguidas embaixo da água. Sua dieta consiste principalmente de moluscos pelágicos, como algumas espécies de lulas, peixes de águas profundas e krill.
As fêmeas têm os filhotes em terra firme após dez meses de gestação e cerca de uma semana após sua chegada às colônias. Os filhotes são amamentados com um leite riquíssimo em gorduras – o teor chega a 98% – durante apenas três semanas, quando são abruptamente abandonados pelas mães, após estas terem sido novamente fecundadas e partirem para mais uma temporada em alto-mar. O desmame é um tanto traumático para os pequenos filhotes de elefante-marinho, que ficam praticamente largados nas praias ou nas poças barrentas. Durante este período de abandono, os filhotes não conseguem entrar na água e continuam procurando de forma desesperada pela mãe.
leão-marinho
Designação de mamíferos carnívoros da família dos Otariídeos que devem o seu nome aos visíveis, mas pequenos pavilhões auriculares externos.
O leão-marinho (Zalophus californianus) vive em grandes grupos mistos nas costas rochosas. Como todas as espécies da família possui orelhas bem visíveis. Pode atirar para a frente as extremidades posteriores, o que facilita a marcha no solo. A cor é parda escura mas parece negra quando o animal está molhado. A parte superior da cabeça com a idade torna-se mais clara. O comprimento total do macho é de cerca 235 centímetros e o da fêmea é de cerca de 180 centímetros. O macho pode atingir o peso de 280 quilos e a fêmea de 90 quilos. A alimentação é feita à base de peixes, polvos e lulas.
A gestação oscila entre os 340 e 365 dias originando uma cria. Os recém-nascidos podem nadar pouco depois do nascimento e são amamentados durante um ano.
Podem citar-se como espécies de leão-marinho: o leão-marinho da Austrália (Neophoca cineria) que habita os mares do oeste da Austrália; o leão-marinho da América (Otaria flavescens) que vive nas costas meridionais do continente americano; e o leão-marinho da Califórnia (Zalophus californianus) que vive nas costas norte americanas do Pacífico.
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