O empresário Carlos Costa estava com a mulher e o filho, quando percebeu a presença de um jacaré imenso bem na porta de casa.
Ele estava com a mulher e o filho de pouco mais de 2 anos, quando percebeu a presença de um jacaré imenso bem na porta de casa. Na boca, uma presa que ninguém conseguiu identificar.
O Fantástico foi até Rondônia, atrás do animal que causou tanto susto. O empresário Carlos Costa, que foi quem gravou as imagens do jacaré, levou a equipe do programa até o local onde o animal foi encontrado.
“Será que está por lá ainda?”, pergunta a repórter Eunice Ramos.
“Ah deve estar sim. Vamos tentar achar ele”, responde Carlos.
Para chegar, foram 130 quilômetros de asfalto e outros 40 quilômetros de estrada de terra até Cabixi. Isso sem falar no trecho de barco.
A equipe do Fantástico chegou de noite ao ponto exato onde o jacaré estava quando foram feitas as imagens. Mas, por segurança, a busca pelo jacaré foi adiada para o dia seguinte.
"Friozinho. São 4h. Nós levantamos um pouco mais cedo porque tinha um barulho bem alto do lado de fora. Um barulho de movimentação de água. Isso pode ser isso pode ser um indício de que o jacarezão esteja por aí”, conta a repórter.
“Ah, eu acho que está", comenta Carlos.
A equipe do programa encontra vários filhotes na região, uma prova de que esta espécie costuma rondar por lá.
“E este é da mesma espécie daquele grandão?”, pergunta a repórter.
“Da mesma espécie, esse aqui é o amarelão grandão”, responde Valdecir, condutor do barco.
Amanhece e nenhum sinal do jacarezão. Todos os anos, o rio Guaporé enche e transborda. A equipe visita uma rua que está inundada. Nesta época do ano o único meio de transporte é o barco. Até as casas são adaptadas ao ciclo das águas.
É neste período que os jacarés são vistos com mais frequência perto das residências.
“Muito próximo, é um animal que assusta", diz Carlos.
Em viagem pela Bolívia, a mulher de Carlos também contou como se sentiu.
“Nós ficamos ali vislumbrando e ao mesmo tempo rezando pra ele não chegar mais perto”, conta Fernanda Costa, pedagoga.
Davi, o filho do casal, se impressionou com a boca do bichão: “Grande. Muitos dentes”.
“É um jacaré-açu, um dos maiores do mundo, chegando em média a 5,5 metros. Eles se alimentam principalmente de mamíferos, capivaras, boto, ariranha”, explica Flávio Terassini, biólogo.
Outros moradores do lugar dizem que o jacaré-açu do vídeo já passeia por lá há algum tempo. Hamilton conta que alguns ribeirinhos costumam colocar iscas para atrair o animal, que já ganhou até nome.
“É Roberto o nome dele. Ele vem e pula fora da água assim, pra pegar”, conta Hamilton Pereira de Souza, pescador.
Não foi desta vez que encontramos o Roberto. Mas é bom ficar atento. Ele pode fazer uma visita surpresa a qualquer momento.
Na Austrália, pessoas pagam para ficar perto de répteis gigantes
Em um parque aquático na Austrália, as pessoas pagam para ficar bem pertinho de répteis gigantes e assustadores. Os crocodilos podem passar de seis metros de comprimento.
O parque temático fica em Darwin, no norte do país. São quatro tanques para os visitantes que querem adrenalina. Mas ninguém é louco de mergulhar sem proteção. Uma gaiola de acrílico separa os aventureiros dos crocodilos.
E ainda bem que tem gaiola, porque os mergulhos acontecem justamente na hora do almoço deles. Imagina só.
A brincadeira sai cara: são R$320 por 15 minutos no tanque. E o povo não tem medo. Ficam atiçando o bicho.
Um deles já riscou uma gaiola com seus dentes discretos, tentando pegar quem estava lá dentro.
Um australiano que mora no Brasil, conhece bem crocodilos. Especializou-se no comportamento do bicho. Ele também estuda a vida dos jacarés. E diz que o crocodilo é bem mais perigoso.
“Os crocodilos grandes evoluíram para caçar mamíferos. Os jacarés são muito mais plácidos frente ao ser humano, porque, em geral, eles não consideram o ser humano como um item de comida”, explica William Magnusson, biólogo do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia.
Mas você não vai querer tirar a prova, não é? Tenha juízo: fique longe desses bichos.
Fonte: Fantástico
Os crocodilianos Amazônicos são incluídos em três gêneros, Caiman, Melanosuchus e Paleosuchus. Dentro destes, duas espécies merecem atenção especial porque foram muito exploradas em décadas passadas e hoje passam por uma recuperação populacional, o jacaré-tinga (Caiman crocodilus) e o jacaré-açú (Melanosuchus niger), que são os crocodilianos mais abundantes da Amazônia brasileira
O jacaré-açu (Melanosuchus niger) é a maior das seis espécies de jacarés, atingindo um comprimento de quase 17 pés (5 metros). O jacaré-tinga (Caiman crododilus) possui o maior alcance, que habita águas tropicais e subtropicais do México ao norte da Argentina. O jacaré cresce a um comprimento de cerca de 7 pés (2,2 metros). Como todos os crocodilianos, jacarés comem uma variedade de peixes, anfíbios, tartarugas, aves e qualquer mamífero que seja a criatura passa a ser o azar de vagar perto deles. Eles, por sua vez, são predados por uma variedade de outros animais, pelo menos quando eles são pequenos. Além do homem, no entanto, jacarés adultos têm poucas preocupações sobre outros predadores, exceto, talvez, para o jaguar ou um particularmente grande anaconda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sinta-se a vontade para comentar