sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cocô de chinchila revela se houve muita chuva

O cocô de chinchila está servindo a um propósito nunca antes imaginado. Como parte de um estudo sobre o Deserto do Atacama, no Chile, as fezes do pequeno animal estão sendo analisadas para revelarem a quantidade de chuva que houve no local.


O objetivo dos cientistas é reconstituir um “histórico” de chuvas no Atacama dos últimos 14mil anos. Esse histórico é importante para o estudo de fenômenos meteorológicos como o El Nino e El Nina, de acordo com o cientista Claudio Latorre, da Universidade Católica do Chile. Também irá ajudar os especialistas a preverem a reserva de água que o Chile terá no futuro.
Aproximadamente 98% dos chilenos recebem água vinda dos Andes, adjacentes ao Deserto do Atacama.
Mas onde o cocô de chinchila entra nessa história?

Os bichinhos, juntamente com outros roedores, depositam suas fezes em pilhas “pessoais”, que ficam grudadas por causa da urina. A urina também ajuda a cristalizar a “escultura” e ela fica selada.

O clima seco do Atacama preserva as “pilhas” de chinchilas por milhares de anos (assim como corpos de pessoas sem sorte que são encontrados de vez em quando por lá).Elas são analisadas para saber que tipo de alimentos (insetos e plantas) estavam disponíveis na época em que foram feitas. Latorre chama as fezes de “janelas para o ecossistema”.

Agora o tamanho das fezes é analisado. Quando chove mais, há mais alimento disponível, o animal pode crescer mais e, por conseqüência, seu cocô também é maior. Então quanto maior o tamanho da escultura da chinchila, maior foi a quantidade de chuva na época.  [msnbc]

São conhecidos quatro espécies de chinchilas no mundo:
Chinchila Real: Esta foi a maior chinchila entre as espécies, chegava a medir 38 cm. Vivia nos mais altos cumes da Cordilheira dos Andes, acima de 3.000m de altura. Possuía pêlos muito compridos e bastante densos (aproximadamente 3,5 á 4cm). Suas orelhas eram grandes e redondas, medindo 4cm. Sua cauda media 7cm, mas parecia mais longa devido ao comprimento dos pêlos. Possuía 5 dedos nas patas dianteiras e 4 nas traseiras, assim como as demais espécies. As fêmeas possuíam 6 bicos de mamas. O último animal desta espécie foi encontrado na Cordilheira Real; foi empalhado e exposto no museu de Frankfurt, Alemanha. Portanto, esta espécie esta extinta no mundo.

Chinchila Brevicaudata: Esta espécie viveu na Argentina em lugares montanhosos e bem altos, sendo também encontrada na Bolívia e no Peru. Sua pelagem, adequada á seu habitat, era bem clara e bastante alta (2,5 a 3 cm). Para protege-la do frio intenso. Possuía um aspecto lanoso, fazendo redemoinhos. Era um animal grande, pesando cerca de 800grs e medindo aproximadamente 32 cm. A cauda media 2 cm. Suas orelhas eram pequenas e arredondadas para que não congelassem. A sua gestação era a mais longa que a Chinchila Lanígera, 128 dias e nascia apenas 1 filhote por gestação, pois o frio muito intenso não permitia que o animal pudesse criar mais de 1 filhote. A Chinchila Brevicaudata também está em extinção, porém, existem rumores de sua existência selvagem nas montanhas de Jujuy e Salta.

Chinchila Costina: Como o próprio nome já indica, esta chinchila habitou a cordilheira da costa chilena. Seu habitat natural é bastante quente e por este motivo, todo seu organismo foi adaptado á isso. É um animal de corpo relativamente pequeno e alongado, sua cabeça é angular e suas orelhas largas, a chamada “conformação arratonada”. O seu pêlo é bem curto sedoso e mais escuro. Os conhecedores dizem que é um animal bastante nervoso, bravo. Sua gestação é igual a espécie Lanígera, 111 dias. Porém, é uma chinchila bastante prolífera, podendo ter 4 filhos por parto, com possibilidades de cruzamentos após o parto. Esta espécie é considerada a mais numerosa, existente na natureza. Algumas entidades Chilenas, comprovam a existência destes animais no Chile. Existe uma Reserva Nacional das Chinchilas (Chile), que foi criada em 1997, com o intuito de preservar esta espécie.

Chinchila Lanígera: Esta é a única espécie existente no mundo hoje, criada em cativeiro. Para a comercialização de peles e também como animal de estimação. Enfim esta que mais conhecemos, vemos e falamos aqui neste site. Sua cor original (natural, selvagem) é a cor cinzenta, ou standard. Á partir desta cor surgiram inúmeras cores diferentes de animais, que são chamadas de Mutações Naturais. Sabe-se atualmente que existem mais de 64 cores diferentes de chinchilas, cada uma com uma beleza indescritível. Mas muitas delas ainda não existem no Brasil.

A seguir, mostraremos algumas das cores dessas chinchilas. (Maiores explicações sobre os cruzamentos e mutações serão abordados futuramente em artigos específicos.)

CINZA – STANDART
Como já foi mencionado é a chinchila em seu estado natural. Cinza (podendo ser claro, ou escuro quase chegando ao preto) com a barriga branca ou amarelada (creme). Orelhas, patas, fucinho e olhos escuros.

BEGE
Heterozigótico – Possui a barriga clara, um branco puxado para o bege ou creme, e o dorso varia de um Bege mais escuro (como se estivesse coberto por uma capa dourada, loira), ou um tom de Bege levemente mais escuro que a barriga. Suas patas, fucinho e orelhas são rosadas e os olhos normalmente vermelhos.

Homozigótico – Este animal possui uma cor homogênea, Bege ou creme bem clarinhos, tanto na barriga como no dorso. Patas, fucinho e orelhas também rosadas e os olhos vermelho mais claros.

VELVET, TOV OU TOUCH OF VELVET (TOQUE DE VELUDO)
Essa na verdade é uma característica que pode ser combinada com várias cores, ela tem como marca mais forte o escurecimento da cabeça mais forte se dissolvendo como uma capa para o resto do corpo. Mas existe duas destas que merecem destaque por serem mais comum e procuradas. Os VELVETs carregam o gene letal e não podem cruzar entre si para não correr-se o risco de sair uma cria morta.

Black Velvet – Foi a primeira a ter as características VELVET, foi a geradora desta caracteristica. Animal possui a cabeça bem escura (negra), e este tom de negro desce por seu dorso como uma capa preta, caindo por seu corpo como um degradê de negro, passando pelo cinza, chegando ao branco em sua barriga. As orelhas são claras e os olhos escuros.

Brown Velvet ou Toque de Veludo – Foi obitido pela mistura do Black Velvet com Bege. O Toque de Veludo, possui a cabeça marrom clara chegando até a um tom caramelado e as demais partes do corpos mais clarinhas. (tom de creme ou bege). Suas orelhas e patas são claras e seus olhos vermelhos.

ÉBANO – EBONY
Ébano já é uma palavra que significa tudo o que esta chinchila representa, ela é muito escura, indo de um preto mais claro até um preto total. Os níveis são medidos em Light Ebony, Medium Ebony, Dark Ebony e Homo Ebony. Os 3 primeiros são heterozigótico ou seja o pelo não é totalmente igual na distribuição do seu corpo, já o último é homozigótico e é o mais escuro além de todo de uma mesma cor dominante. Nesta cor a barriga também é escura e não branca como no Black Velvet.

BRANCO – WHITE WILSON
O Branco, não precisa de muitas explicações, esta foi a primeira mutação a aparecer de uma chinchila cinzenta. Ela é totalmente branca com excessão dos olhos que são pretos e as orelhas que são cinzentas. Assim como os velvets o branco também possui o gene letal e não deve-se cruzar entre si ou entre as mutações que ele gera como a Mosaico, Prateada ou Branco Rosa.

MOSAICO – WHITE MOSAIC
A Mosaico vem de um cruzamento de uma chinchila que possua o gen White Wilson com uma Black Velvet ou Standart. Ela é chamada assim por ter várias formas e mistura de cores em seu pelo, misturando o Branco com o Preto (no caso da Black Velvet) ou Cinza (no caso da Standart).

PRATEADA – SILVER
A Prateada normalmente vem de um cruzamento de um Branco com uma Cinza e por isso mistura-se os pelos brancos com os cinzas dando a aparencia de prateado.

BRANCO ROSA – PINK WHITE
A Branco Rosa é igual ao Branco mas suas orelhas Rosas e olhos vermelhos

Fonte: .meison.com.br/

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