Os vinte mil turistas que estão passando pelas Cataratas do Iguaçu neste feriadão percebem que os quatis estão mais famintos que o normal. Essa maior procura acontece porque no inverno, há menos frutas e sementes na floresta.
Quatis famintos roubam comida dos turistas no Parque Nacional do IguaçuQuatis famintos roubam comida dos turistas no Parque Nacional do Iguaçu
No inverno, há menos frutas e sementes na floresta, por isso os quatis invadem as trilhas, mas a comida humana não tem feito bem aos animais.
Os vinte mil turistas que estão passando pelas Cataratas do Iguaçu neste feriadão percebem que os quatis estão mais famintos que o normal.
Na estratégia dos quatis, eles primeiro observam. Depois identificam o alvo. E por último partem para o ataque.
Essa gula tem explicação. No inverno, há menos frutas e sementes na floresta. Como eles precisam estocar gordura no corpo para se proteger do frio, os quatis invadem as trilhas e as lixeiras a procura de alimentos, mas a comida humana não tem feito bem aos quatis.
“Nós já fizemos estudos com amostras de sangue de alguns desses animais. Alguns têm muito açúcar no sangue, alguns são obesos, têm perda de pelos e cárie”, declara Apolônio Rodrigues, biólogo do Parque Nacional do Iguaçu.
Apesar de serem uma atração à parte no Parque Nacional, e de parecerem dóceis, os quatis podem representar risco aos turistas. Por isso, nas trilhas, há várias placas que pedem: não toque e não alimente os animas.
“O quati tem uma mordida muito forte e tem os dentes muito afiados. E além de ter o problema da mordida, do arranhão, do ataque, ele é transmissor de raiva”, afirma o biólogo.
Fica o alerta: pegar um quati no colo, então, só se for de pelúcia
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