Filhote de elefante corre para não se perder da manada
Três espécies: Três espécies formam a família Elephantidea. Os elefantes africanos e asiáticos vagam em savanas e florestas iluminadas, enquanto o elefante da floresta Africano vive principalmente em florestas tropicais africanas. Os elefantes africanos são os maiores animais terrestres. Os elefantes da floresta da Ásia e Africano são ligeiramente menores. Os elefantes africanos também têm orelhas maiores, que são utilizados para refrigerar seus corpos maciços.
Presas versáteis: Todas as três espécies têm as presas, mas elas são mais proeminentes no elefante Africano. As presas são usadas para poupar entre machos e para soltar hard-embalados, a sujeira mineral rico para ser comido.
Arranjos domésticos: As três espécies possuem semelhantes arranjos domésticos. Rebanhos são maioritariamente compostas por fêmeas sendo uma velha fêmea dominante assumindo o comando. Os machos são expulsos do rebanho quando se tornam sexualmente maduros. Eles vagam por sozinhos ou por vezes se juntam a outros machos e voltam as fêmeas para o acasalamento. As fêmeas dentro desses rebanhos são um grupo muito unido e protegem umas às outras. A baixa resmungar um decibel não está disponível para os ouvidos humanos mantém os membros do rebanho em contato como eles vão sobre sua busca diária por comida e água.
Os elefantes emitem e percebem os infra-sons. Muitas histórias surgiram em torno da audição desse mamífero na ocasião do tsunami que devastou vários países do continente asiático.
Os elefantes perceberam os infra-sons emitidos durante o abalo sísmico que aconteceu no Oceano
Índico. Segundo narrativas de donos de elefantes daquela região, os animais emitiam sons parecidos
com choro, alertando e salvando muitas pessoas.
Abaixo seguem dois textos retirados da Internet. O primeiro a respeito da audição infra-sônica
dos elefantes, além de destacar a influência das condições do vento e da temperatura para a
propagação do som. O segundo texto é sobre a audição de elefantes e peixes.
Texto 1:
http://www.nationalgeographic.pt/revista/0304/resources/default.asp
Vozes na Savana
O sol do meio-dia escalda as planícies do Norte da Namíbia. Com um troar tão alto como o de um martelo pneumático, um elefante fêmea entusiasmado anuncia a sua disponibilidade para acasalar. Mas os ventos fortes e a turbulência criada pelo calor que cintila na atmosfera distorcem as ondas de som que produz e por isso o seu sinal é apenas ouvido a pouco mais de um quilometro de distância. A probabilidade de um macho maduro também em período reprodutivo se encontrar suficientemente perto para ouvir o seu chamamento é muito pequena. As horas passam. O pó assenta. Os ventos acalmam e o ar junto ao solo vai ficando mais fresco do que o ar quente mais acima, criando um canal para o som. Agora os sons mais profundos de baixa frequência dos bramidos da fêmea ansiosa ouvem-se num raio de 10 km, chegando aos ouvidos dos elefantes espalhados por um território de cerca de 290 km2. A probabilidade de um companheiro alto e forte se aproximar todo satisfeito é agora bastante certa. Para compreender como os elefantes passam do
chamamento local para o de longa distância é útil conhecer algumas noções de climatologia. O vento
e o calor – para além do terreno acidentado e da vegetação densa – limitam a extensão do chamamento do animal, pois perturbam as ondas de som. Para o receptor, o vento pode também ser um problema: as rajadas que rugem sobre as enormes cabeças e orelhas pendentes dos elefantes fazem com que seja mais difícil para estes animais manifestamente não-aerodinâmicos ouvir um sinal com clareza. Há muito que a ligação entre as condições climáticas e o som intriga Michael Garstang, meteorologista da Universidade da Virgínia. Embora Garstang tenha trabalhado durante décadas nos EUA, nasceu na África do Sul e manteve o fascínio pelas criaturas selvagens da sua juventude.
Começou por estudar os relatórios académicos sobre a comunicação dos elefantes baseados em investigações realizadas nos jardins zoológicos e na savana. Os documentos revelaram que o chamamento de longa distância dos elefantes baseia-se em sons ultrabaixos classificados como infra-sons – frequências abaixo do limiar grave da audição humana. Garstang teve curiosidade em saber se os elefantes despendem energia bramindo contra o vento ou se aproveitam as alterações climáticas diárias que podem realçar os sons baixos, como os amplificadores de uma aparelhagem. Para saber a resposta, reuniu uma equipa de investigadores e dirigiu-se para o Parque Nacional de Etosha, na Namíbia. Montes e florestas não fazem parte do habitat de Etosha. Por isso, Garstang sabia que o clima seria o factor ambiental mais influente nos sons mais graves das comunicações entre elefantes. Na estação seca, os elefantes reúnem-se em grande número para beber e tomar banho nos charcos da extremidade leste do parque de Etosha. Junto do charco Mushara, a equipe instalou microfones sensíveis aos infra-sons e um conjunto de instrumentos meteorológicos. Os aparelhos instalados no alto de uma torre de 7,5 m de altura registaram dados sobre o calor e o vento.
O mesmo equipamento reuniu dados sobre a pressão atmosférica e humidade, mas esses fatores pouco efeito tiveram na transmissão por infra-sons. Um balão amarrado por uma corda (que na página 88 vemos Garstang a arrastar) colocou os sensores no ar. Outro receptor acústico mediu a temperatura e a velocidade do vento desde a superfície até uma altura de cerca de 200m. Ao longo de quase três semanas, a equipa registou mais de 1.300 chamamentos de baixa frequência e as condições atmosféricas nas quais eles foram emitidos. Os elefantes “falam” num largo espectro de frequências, sons tão agudos como a nota mais elevada de um clarinete e tão graves como a nota mais baixa de um piano de cauda. Na extremidade grave da escala, emitem uma das frequências mais baixas do reino animal. Os ouvidos humanos conseguem detectar frequências até 20 hertz (Hz), mas os elefantes emitem chamamentos mais baixos, até 15 Hz. A maior parte dos sons registados foram emitidos em tons tão baixos que os ouvidos humanos não os conseguem ouvir. No local, a temperatura atingiu 43°C e o vento soprou regularmente a mais de 30km/h. Ao fim da tarde, as temperaturas caíram abaixo dos 4ºC e, durante várias horas, quase não soprou uma brisa. Noventa e seis por cento dos sinais infra-sônicos registados pela equipa de Garstang verificaram-se entre o pôr do Sol e a alvorada. O maior número de chamamentos ocorreu entre uma hora antes do pôr do Sol até três horas depois. Outro período de “conversa” ocorreu nas duas primeiras horas após a alvorada.
Os dados apoiam a idéia de que os elefantes ajustaram o comportamento aos padrões de alteração
da atmosfera. Garstang conclui: “Os elefantes ‘falam’ mais quando as condições são melhores.” Esta
adaptação é crucial, uma vez que a amplitude do chamamento ajuda a determinar a dimensão da
área utilizada pelos elefantes. As vocalizações de longa distância mantêm os membros do grupo
comunicação dos elefantes, afirma Garstand, pode ajudar-nos a proteger o seu habitat e o seu futuro.
http://animalplanetbrasil.com/tsunamianimal/feature4.shtml
Instinto Animal
As pesquisas mostram que muitos peixes são sensíveis a vibrações de baixa freqüência e
podem detectar o menor tremor. Outros animais são igualmente sensíveis – os elefantes parecem ser
capazes de detectar vibrações infra-som na Terra com suas patas. Será que os elefantes que fugiram
para as Colinas de Khaolak sentiram os tremores causados pelo terremoto submarino perto de
Sumatra?
Um caso de sentido animal aconteceu no ano passado nas águas do litoral da Florida, nos
Estados Unidos. 14 tubarões galha-preta, eletronicamente marcados, foram observados saindo do seu território em Sarasota – fato inédito durante os quatro anos de monitoramento – aproximadamente 12 horas antes de o furacão Charley atacar a região. Eles se mantiveram afastados da área por mais duas semanas, antes de voltarem aos seus hábitats. Será que estes peixes sentiram a chegada do furacão? Os fatos apontam para uma resposta afirmativa.
Aplicação na Astrofísica
Pesquisas na astrofísica estão investigando a formação e composição do Sol através da
sonda SOHO. Como o som não se propaga pelo espaço sideral (vácuo), os cientistas convertem em
som audível as freqüências emitidas pelo Sol, através das mudanças sutis na luminosidade do astro.
Leia o artigo na íntegra no endereço da rede mundial de computadores:
http://www.innovationsreport.de/html/berichte/physik_astronomie/bericht-12084.html
E escute o som audível do Sol na página:
http://soi.stanford.edu/results/sounds.html
Os ultra-sons
Mas quando uma onda sonora possui freqüência muito alta (acima de 20 000 Hz), a energia que se propaga pela onda sonora através do ar e atinge os nossos tímpanos é muito grande. Com isso o sistema de segurança do nosso sistema auditivo entra em ação: dois conjuntos de músculos travam os ossículos do ouvido médio e não escutamos o som. Esse sistema de segurança existe justamente porque um som acima de 20 000 Hz traz danos irreversíveis ao nosso sistema auditivo.
Os sons com freqüência acima de 20 000 Hz são chamados de ultra-sons.
A utilização dos ultra-sons baseia-se no fenômeno de reflexão do som ao atingir um obstáculo. Eles são utilizados para diagnósticos e terapias na Medicina e também para fazer o mapeamento do fundo do oceano, sendo emitidos por navios.
Os ultra-sons também são utilizados na comunicação de diversas classes de animais. Os morcegos emitem sons ultra-sônicos que vão de 25 000 a 50 000 Hz. Esses sons refletem-se em qualquer obstáculo (até mesmo num fio) e, quando esse som refletido alcança novamente os ouvidos dos morcegos, eles sabem a localização do obstáculo e desviam-se. Os golfinhos vão além disso: eles reproduzem os sinais de som que lhes possibilitam formar uma imagem mental dos arredores. A audição é o sentido mais importante e desenvolvido dos golfinhos.
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