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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Antártida. Orcas unidas para capturar foca. Veja

Orcas da Antártida trabalham em grupo para capturar foca

O pesquisador Robert Pitman fotografou o momento em que três baleias criam uma onda para tirar a foca de um bloco de gelo.
Duas baleias orca observam suas possíveis vítimas, duas focas assustadas que esperam indefesas o momento do bote (Foto: Robert Pitman).


Um pesquisador americano registrou o momento em que um grupo de orcas põe em prática uma estratégia coletiva para capturar uma foca na Antártida.

O cientista marinho Robert Pitman, do Administração Oceânica e Atmosférica Nacional na Califórnia, Estados Unidos, trabalhava como consultor para uma equipe da BBC quando a cena aconteceu.

Nas imagens, as três baleias criam uma onda sobre o bloco de gelo onde está a foca, fazendo com que ela se desequilibre e caia no mar.
Orcas da Antártida trabalham em grupo para capturar foca (Foto: Robert Pitman)

'Há três tipos diferentes de orcas na Antártida, mas este tipo é especialista em focas', disse o cientista à BBC Brasil.

Pitman e seu colega Robert Durham publicaram um estudo após semanas observando o comportamento das orcas na região.

Segundo a pesquisa, as baleias trabalham sempre em conjunto no momento da caça e a estratégia da onda funciona três de cada quatro vezes em que é utilizada.
'Elas formam famílias e fazem tudo cooperativamente. Vimos grupos de até 15 baleias', diz.


De acordo com Pitman e Durham, as baleias também dividem a tarefa de retirar a pele e dissecar as focas capturadas.

Os mamíferos, que chegam a ter 9,5 metros de comprimento e pesar cerca de 6 toneladas, são considerados animais inteligentes e sociais.

As orcas observadas pelos pesquisadores também escolhem de maneira muito especifica as focas que irão capturar.

'Elas preferem as focas-de-weddell e não procuram nenhuma das outras espécies. Ainda não sabemos o porquê', disse Pitman.

Para o cientista, a rapidez e inteligência das baleias faz com que suas táticas de caça sejam altamente eficientes.

'As focas só escapavam quando as baleias percebiam que elas eram de outra espécie (que não as focas-de-weddell). Nesse caso, as orcas iam embora e as deixavam no mar', afirma.

'Vimos algumas focas conseguirem escapar na confusão, logo após caírem do bloco de gelo, mas eram a minoria.'
Após três horas de trabalho, as baleias finalmente conseguem o que queriam. Uma delas ataca a foca, que servirá de alimento às demais (Foto: Robert Pitman).Da BBC



Como caça a orca, a "baleia assassina"?

por Yuri Vasconcelos
Ela adota diferentes estratégias de acordo com o "cardápio" do dia. Uma das maiores predadoras dos oceanos, a orca (Orcinus orca) pode tanto atacar uma foca na beira da praia como enfrentar no alto-mar baleias três vezes maiores que ela. Essa variedade de táticas a transformou numa eficiente caçadora, rendendo-lhe o apelido de "baleia assassina". É preciso esclarecer, no entanto, que a orca nem é bem uma baleia, nem é tão assassina assim. Embora faça parte da ordem dos cetáceos, ela é um tipo de golfinho - na verdade, o maior exemplar dessa família de animais, os chamados delfinídeos. A orca também não tem um instinto naturalmente agressivo e só mata suas presas quando tem fome. Os cientistas dividem essa espécie em dois grandes grupos: as residentes, conhecidas por viverem em territórios bem definidos e preferirem comer peixes (principalmente salmões), e as transeuntes, que nadam por vastas áreas e se alimentam até de baleias. Encontradas em todos os oceanos, das latitudes polares à zona equatorial, as orcas normalmente vivem em bandos de até 50 indivíduos. Graças à sua coloração, é um animal inconfundível: tem o dorso completamente preto e a barriga branca - atrás de cada olho também existe uma mancha branca. Os machos pesam em torno de 4,5 toneladas e medem mais de 8 metros - os filhotes, que demoram cerca de 16 meses para nascer, têm cerca de 2 metros. Devido à sua grande inteligência, a orca pode ser facilmente treinada e por isso é encontrada dando piruetas e fazendo malabarismos em shows aquáticos por todo o planeta.
Na internet:
Para cada presa, um ataqueAté a gigante baleia-azul pode entrar no "cardápio" da fera
DENTADURA POTENTE
Para pegar as mais diversas presas - de peixes a pingüins -, a orca conta com potentes músculos na boca e dentes que podem medir 10 centímetros. Máquina de caçar, ela é capaz de nadar a 50 km/h, mergulhar a 200 metros de profundidade e ingerir 135 quilos de carne por dia
VÍTIMAS NUMA GELADA
Nas regiões polares, onde a superfície do mar congela, ela tem uma técnica especial de caça. Primeiro nada velozmente em direção às placas de gelo onde pingüins descansam. Depois, com o impacto, quebra o gelo de surpresa, vê a presa cair na água e a agarra
BOTE À BEIRA-MAR
A orca é um dos raros cetáceos que nada até bem perto da praia para se alimentar. Ela se arrasta, quase encalhando, para apanhar focas e leões-marinhos, principalmente filhotes. Após abocanhar a vítima, usa as barbatanas peitorais para evitar o encalhe e voltar ao fundo
BRIGA DE GENTE GRANDE
Para a orca, até mesmo o maior mamífero do planeta pode virar um almoço. Para caçar uma baleia-azul - que passa dos 30 metros -, as orcas atacam em bando. Ao acharem a presa, algumas cercam a baleia por trás, mordendo a cauda, enquanto outras a atacam por todos os lados
ALMOÇO NO SONAR
As orcas emitem e captam sons, como uma espécie de sonar, e usam esse sofisticado sistema para capturar cardumes. Quando um som emitido por elas (ondas brancas) bate em um cardume e retorna (ondas azuis), as orcas vêem um "desenho sonoro" do bando de peixes. Aí, é só fazer a festa


Orcas avançam quase 50 km por rio em feito inédito no Alasca
Percurso de animais foi grande, afirma serviço ambiental dos EUA.
Entretanto, dois exemplares não sobreviveram; causa é desconhecida.


Na última semana, três orcas (Orcinus orca), também conhecidas como baleias- assassinas, foram vistas por moradores em um ponto que é 48 quilômetros distante do oceano. Os animais nadavam pelo Rio Nushagak, ao sul da cidade de Ekwok, no Alasca.

O fato chamou a atenção do Serviço Nacional para Vida Selvagem e Pesca dos Estados Unidos, já que as baleias são provenientes de ambientes com água salgada e teriam alcançado uma distância sem precedentes em água doce.

De acordo com o departamento do governo norte-americano, os mamíferos aquáticos foram observados por moradores durante o percurso. Entretanto, no último sábado (8) dois animais apareceram mortos. As causas ainda são desconhecidas.

Segundo Alexandre Charpinel, biólogo do Instituto Orca, organização ambiental do Espírito Santo, as orcas têm o costume de sair da água salgada e ir para rios em busca de alimentos. "É um comportamento normal. Elas saem do mar, vão até ambientes onde ainda existem níveis de salinidade, mesmo que baixos, em busca de alimento e depois retornam para o oceano", disse Charpinel ao Globo Natureza.

Entretanto, no caso dos espécimes do Alasca, o biólogo afirma que os animais percorreram uma distância atípica, provavelmente buscando alimentos. "O que pode ter ocorrido é algum problema na oferta de comida, mas não podemos afirmar que a causa da morte foi essa. É preciso estudar os animais para diagnosticar", explica.

Imagem mostra dois espécimes de orca vistos em 4 de outubro no Rio Nushagak, no Alasca. Três animais desta espécie nadaram até um ponto que é 48 quilômetros distante do oceano. Entretanto, dois não sobreviveram (Foto: AP)

Carcaça de orca foi encontrada em rio do Alasca no último dia 8 de outubro. Dos três mamíferos aquáticos observados por moradores e pelo serviço ambiental dos EUA, dois morreram por causas desconhecidas (Foto: AP)

Do Globo Natureza, em São Paulo


domingo, 5 de dezembro de 2010

Pinguim enfrenta foca em batalha sangrenta. Veja

Pinguins executam o desafio de enfrentar foca feroz para chegar a seus filhotes famintos.
Batalha selvagem no Gelo

Pingüins Imperadores tentam retornar para casa para alimentar seus filhotes, mas uma foca leopardo espreita em seu caminho.

Na Antártida cada dia é uma Olimpíada. Estes pinguins imperadores estão perto do fim de uma maratona de pesca de duas semanas, trazendo comida para seus filhotes famintos que esperam a quilômetros de distância. Mas um desafiante ameaça toda a competição. Uma foca leopardo aguarda na linha costeira. Está com fome também. Alguns imperadores pulam para praia antes que ele possa alcançá-los. Mas foca leopardo é paciente, ela sabe que controla o campo de jogo. Excelentes atletas, eles sentem a foca leopardo em sentido inverso em uma fração de segundo.


Vendo uma abertura, mais e mais pingüins correm para cima e para fora no gelo. O momento parece modificar o caminho dos pingüins. Dezenas dão o salto para a segurança na terra até que a foca leopardo altere as regras do jogo. Os pinguins lutam para fugir. Fora da água, tanto a foca e os pinguins perdem a sua velocidade e agilidade. Apenas o desespero continua. A foca leopardo captura um pinguim, para selar a vitória que parece certa.


Mas o jogo ainda não acabou. Pingüins vão ficar mole ao invés de lutar, se a foca leopardo perde sua aderência, o pinguim vai fazer uma pausa. Essa é foi como um tiro. Ele se reúne com seus companheiros esperando seguramente à distância. A foca leopardo apesar de não desistir. Ele ainda tem boa posição de campo. E agora o elemento surpresa, a foca leopardo não vai perder a sua pegada desta vez e leva o seu prêmio para o mar. Para todos, exceto um, estes competidores venceram a luta para ver outro dia.


PINGUINS
Os pingüins se dividem em 17 ou 18 espécies - número que gera briga entre os especialistas. Boa parte delas vive na Antártida e nas ilhas subantárticas da Nova Zelândia, mas algumas preferem águas um pouco menos geladas da América do Sul, Austrália e África. Apesar de serem aves, os pingüins são incapazes de voar e gostam mesmo é de água. Grandes nadadores, atingem quase 40 km/h quando estão caçando moluscos, crustáceos e peixes pequenos. O nado veloz também é uma arma para escapar de seus predadores: tubarões, baleias, leões-marinhos e, principalmente, orcas e focas-leopardo. Em terra, a maior ameaça vem das skuas, aves de rapina que adoram comer ovos e filhotes recém-nascidos de pingüins. A maioria das espécies tem as costas e a cabeça negra e o peito branco. Outras características típicas dessas aves, que vivem em torno de 30 anos, são as patas curtas, as asas rígidas e o andar desajeitado. Já o tamanho varia muito: existem espécies com menos de 40 centímetros de altura e outras que passam de 1 metro. Normalmente esses grandalhões são os que vivem nas regiões mais geladas, pois precisam acumular mais gordura sob as penas para se proteger do frio intenso. Uma grande curiosidade sobre os pingüins é sua fidelidade conjugal: eles costumam passar a vida inteira com o mesmo parceiro, a não ser que o casal enfrente problemas na reprodução. As fêmeas em geral botam seus ovos (um ou dois) durante o verão ou a primavera e o macho participa do período de incubação. Mesmo com os cuidados do casal, a taxa de mortalidade dos filhotes impressiona: entre 40% e 80% dos recém-nascidos não chegam à idade adulta. Os que escapam dessa alta mortalidade ficam independentes dos pais a partir de 2 a 5 meses de vida, dependendo da espécie.


Os pingüins do mundo. A partir de um cartaz por Natureza Lines

1. Imperador - forsteri Aptenodytes
2. Rei- patagonica Adtenodytes
3. Olhos - Amarelo - Megadyptes antipodes
4. Chinestrap - Antarctica Pygoscelis
5. Adélia - adeliae Pygoscelis
6. Gentoo - Papua Pygoscelis
7. Royal - schlegeli Eudyptes
8. Rockhopper - Eudyptes chrysocome
9. Armadilhas Crested - robustus Eudyptes
10. Macarrão - chrysolophus Eudyptes
11. Fiordland Crested - pachyrhynchus Eudyptes
12. Erigir-crista - sclateri Eudyptes
13. Africano Preto-footed - Spheniscus demersus
14. Magalhães - Spheniscus magellanicus
15. Peru Spheniscus humboldti
16. Galápagos - mendiculus Spheniscus
17. Pingüim branco-flippered - albosignata Eudyptula
18. Blue (Fada) - Eudyptula menores

Os Pinguins da Antártida

Existem sete espécies de pingüins que podem ser encontrado na terra congelada: Os pingüins de Adélia, pinguins Gentoo, pingüins, os pinguins rei, pingüins Rockhopper, pingüins Macaroni e pinguins imperador - a única espécie que permanece durante o inverno.

Pinguim-rei: O Pinguim-rei é na verdade aves sub-antárticas, raramente se aventurando ao sul da Ilha South Georgia. Nesta ilha, há cerca de 100.000 casais reprodutores em uma base regular. Estas aves são altas (90 cm de altura), e que pesa de 11 a 15 quilogramas. Caracterizam-se por apresentar grandes manchas alaranjadas ou amarelas nos lados do pescoço.Uma cabeça marrom-escuro acentuado com um laranja atrás dos olhos.

Pinguim Imperador: É o maior pingüim do planeta. Ele vive em regiões da Antártida onde a temperatura chega a 60 graus negativos, mas não está nem aí: coloca seus ovos no auge do inverno. Quando está caçando, mergulha a incríveis 300 metros de profundidade. O pinguim-imperador pode ser encontrada em todo o Continente Antártico, com cerca de 40.000 pares de assentamento na região do Mar de Ross. Pinguins-imperador podem chegar a cerca de 1,15 m de altura, pesando até 40 quilos na maturidade. A história dos imperadores é dramática. O padrão reprodutivo é bastante característico. As fêmeas põem um único ovo em maio/junho, no final do outono, que abandonam imediatamente para passar o inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho durante cerca de 65 dias, que correspondem ao inverno antártico. Para superar temperaturas de -40 °C e ventos de 200 km/h, os machos amontoam-se e passam a maior parte do tempo dormindo para poupar energia. Até o final do período, o macho perdeu 45% do seu peso corporal.Eles nunca abandonam o ovo, que congelaria, e sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o verão. A fêmea substitui o macho apenas quando regressa no princípio da primavera. Se a cria choca antes do regresso da mãe, o macho do pinguim-imperador alimenta o filho com secreções de uma glândula especial existente no seu esôfago. Uma vez que a fêmea retorna as viagens do sexo masculino vários dias para voltar ao mar para começar a alimentar novamente.

Pinguim Gentoo: Menor do que os reis e imperadores, o Gentoo atinge uma altura de 75 cm e peso de6 kg. Gentoo vive em lhas da Antártida e Ilhas Malvinas, bem como a Península Antártica. População estimada: 640 mil. Esse pinguim é a ave que nada mais rápido no mundo atinge 36 km/h embaixo d’água. O gentoo tem como característica mais marcante a cor do bico, de um laranja bem vivo. Ele pode ser agressivo e luta com outras aves para conseguir pedras e gramas para construir seu ninho

Pingüim de Adélia: A Adélia, juntamente com o Imperador, é a única Antártica Penguin. Produz mais ao sul do que qualquer outro pinguim. Esses pinguins são os mais abundantes de todos os pinguins, criam-se em toda a costa do continente. São as aves mais populosas na região do Mar de Ross, e os números da população total gira em torno de dois milhões e meio de pares. Adelies são nadadores e mergulhadores natos. Um pássaro foi registrado como tendo mergulhado 574 metros em busca do seu alimento preferido, o krill.

Pinguim Chinstrap: Os indivíduos desta espécie são reconhecidos pela estreita faixa de penas negras que se estende de orelha a orelha, logo abaixo do queixo e as bochechas, daí o nome. Este distintivo, linha preto fina distingue chinstraps de Adelies e Gentoos e os dois outros membros de seu gênero. Chinstraps também são menores do que Gentoos. Chinstraps podem ser encontrados em grandes números nas costas da Sandwich do Sul Ilhas Shetlands do Sul e Ilhas Orkney. Subaquática do Sul, pode cruzar chinstraps em cerca de 3 mph e pode mergulhar tão profundo quanto 250 pés.


Pinguim Macaroni: O Pinguim esportes Macarrão um dorso negro, barriga branca e dourada dramática crista de penas no alto da cabeça. Estas aves são os mais abundantes dos Pingüins do Sul, com os números de atingir 12 milhões de casais na Antártica. As maiores concentrações estão na Ilha South Georgia.

Pinguins Rockhopper. Nome científico: Eudyptes chrysocome. São os pinguins de com crista.  Esses pingüins podem chegar a 16 a 18 polegadas de altura. Podem pesar 6 quilos. Comem uma variedade de lulas e krill.  Elas também têm olhos vermelhos. Você provavelmente pode adivinhar por que eles são chamados de "rockhoppers." Sim, eles saltam de pedra em pedra. Rockhoppers têm sido descritas como "Fearless" e "mal-humorado" pelos cientistas. Eles usam seus bicos afiados para se proteger e incentivar "intrusos" para deixar os locais de nidificação.


Encontre mais informações sobre pinguins:
www.siec.k12.in.us/~west/proj/penguins/species.html
www.penguins.cl

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por que não existe urso no Pólo Sul e pingüim no Pólo Norte?

Você já viu pingüins e ursos polares juntos? Sim, em cartões de Natal e em propagandas. No mundo real, no entanto, isso não acontece. Ursos polares vivem no Ártico e pinguins são encontrados quase exclusivamente no hemisfério sul. Ainda assim, um lote de aves migram anualmente entre os dois hemisférios, e algumas espécies de pinguins são conhecidos por percorrer longas distâncias em épocas de reprodução: por que então os pinguins não descobriram o ambiente aparentemente perfeita do Ártico?

A resposta está na evolução das espécies, mas antes é preciso esclarecer que os pingüins não vivem exatamente no Pólo Sul e sim em regiões costeiras do continente antártico. Os cientistas acreditam que a presença dessas aves de andar engraçado no hemisfério sul está relacionada a um evento ocorrido há 175 milhões de anos. Até então, nosso planeta tinha um único bloco de terra rodeado por água. Com a separação dos continentes, a população de aves aquáticas, que vivia mais ou menos unida, também se dividiu e, com o passar do tempo, elas foram se adaptando melhor à região em que ficaram. O curioso é que, embora os pingüins não vivam no Pólo Norte, existia por lá uma ave muito parecida com eles chamada alca-gigante, hoje extinta.

Já o urso-polar é descendente direto do urso-pardo, um grande mamífero que só se desenvolveu no hemisfério norte. Os ursos-polares dependem da água gelada para sobreviver e, como os oceanos nunca tiveram uma temperatura congelante do norte ao sul do planeta, eles não puderam migrar rumo à Antártida. Se isso acontecesse um dia, eles teriam uma grata surpresa: dividiriam seu hábitat com milhares de pingüins, que, fatalmente, acabariam se tornando uma de suas presas favoritas.

Fontes:
bird-habitats.suite101.com
mundoestranho.abril.com.br

30 Curiosidades sobre Cobras

30 Perguntas e Respostas sobre Cobras  Fontes: ypedia.com.br, rotasdeviagem.com.br, bombeiros.ce.gov.br, ufsm.br, cobasi.com.br, peritoanima...