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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Genética pode salvar Diabo da Tasmânia da extinção

Conservação. Genética pode salvar Diabo da Tasmânia da extinção

Estudo sugere selecionar os animais mais resistentes a epidemia
O diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) vem sendo atacado por um câncer altamente contagioso que tem encurralado a espécie, levando-a cada vez mais perto da extinção. Nos últimos 15 anos, o tumor facial do diabo-da-tasmânia se espalhou por toda a ilha da Tasmânia, na Austrália, matando a maioria dos animais contagiados.
Doença do diabo: em algumas regiões da Austrália, um tipo de câncer facial matou até 90% dos diabos da Tasmânia (Thinkstock)

O animal tem sido vitimado por um tipo de câncer altamente contagioso, que causa tumores faciais e que, desde sua descoberta há quinze anos, eliminou entre 70% e 90% de sua população em algumas áreas da Austrália

Os demônios da Tasmânia, popularizados na década de 90 pelo personagem TAZ, da série animada Looney Tunes, estão enfrentando um tipo de câncer que pode, em pouco tempo, exterminar toda a espécie. Um estudo publicado na edição desta segunda-feira do periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) sugere usar a informação derivada do sequenciamento genético da espécie - obtida pela primeira vez por cientistas australianos no ano passado - para selecionar geneticamente animais resistentes à doença.

O tratador e criador Tim Faulkner com um diabo-da-tasmânia
O marsupial tem sido vítima de um tipo de câncer altamente contagioso que causa tumores faciais (conhecido pela sigla DFTD) e que, desde sua descoberta há quinze anos, eliminou entre 70% e 90% de sua população em algumas regiões da Austrália - onda fica a ilha da Tasmânia.

"Imaginem só um câncer humano que fosse contagioso através do aperto de mão. Erradicaria nossa espécie muito rapidamente", diz Stephan Schuster, professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State University e principal autor do estudo. Os especialistas preveem que a epidemia poderia aniquilar toda a espécie até 2016, se alcançasse a totalidade do território onde vive a espécie. Nos últimos anos, especialistas em conservação capturaram exemplares saudáveis da espécie para criação em zoológico. Planejam soltá-los novamente só depois que a doença for erradicada.

Variedade genética — Embora pareça lógico selecionar apenas animais com maior resistência inata ao DFTD, Schuster explicou que é importante manter certa diversidade genética para evitar futuras epidemias. É preciso "desenvolver um conjunto de exemplares saudáveis variados, que podem lutar contra futuras doenças", diz.

Para decidir quais indivíduos escolher em função do seu perfil genético, os cientistas sequenciaram o genoma de um demônio chamado Cedric, que nasceu em cativeiro e demonstrou certa resistência ao câncer antes de, eventualmente, sucumbir a uma nova cepa. Também foram analisados os dados genéticos de uma fêmea, Spirit, nascida em liberdade e que morreu em decorrência da doença. Também foram analisados os dados de seus tumores.

Em seguida, os pesquisadores compararam a informação genética recente com a encontrada em 175 exemplares de demônios em museus. As informações foram combinadas para criar um modelo que determine quais animais capturar para desenvolver um programa de criação em cativeiro similar aos já existentes, destacou o estudo.

Para o diabo-da-tasmânia, a ajuda ainda pode demorar. Pesquisadores estimam que o câncer se espalhará a todas as populações selvagens do animal até 2016, “tornando a extinção iminente uma possibilidade real”.

(Com Agência France Presse)

sábado, 18 de setembro de 2010

O bicho demônio sob forte ameaçada

Cerca de 70 por cento dos demônios da Tasmânia (Sarcophilus harrisii) do mundo foram mortos nos últimos 10 anos por um câncer chamado de tumor doença infecciosa facial do diabo (DFID). Até agora, não foi encontrada a cura, e a doença se espalhou para quase todos os cantos da ilha remota na costa sudeste da Austrália, o único lugar na Terra onde vivem em estado selvagem.

Demônio da Tasmânia afligido com a doença do
tumor facial - Imagem: Wikimedia commons
Mas Agora uma colônia de diabos que vivem perto de Cradle Mountain noroeste da Tasmânia tem apresentado a imunidade contra o tumor facial, e os cientistas dizem que esta poderia ser a esperança as sobrevivência da espécie.

A população do noroeste, diz a pesquisadora Katherine Belov , da Universidade de Sydney, é geneticamente distinta dos demônios orientais. Até agora, o primeiro a não ter contraído DFID.

"Acreditamos que esses demônios pode ser capazes de ver as células cancerosas como estranhas e montar uma resposta imune contra elas", Belov anunciou que a pesquisa encontrou a população livre da doença.

A pesquisa foi publicada 10 de março na revista Proceedings da Royal Society B: Biological Sciences .

Belov e sua equipe descobriram que, em geral, demônios da Tasmânia não mostram uma grande diversidade genética, e que em termos de imunidade a maioria dos demônios são essencialmente "clones" uns dos outros. Mas essa população noroeste mostra suficiente diferenciação genética que pode ser capaz de resistir à doença.

Belov teve o cuidado de dizer que esta distinção genética não confere imunidade permanente, quanto à evolução ao tumor facial, mas ela chamou os resultados de sua equipe de "um reflexo de esperança" na luta contra a doença.

Esta não é a primeira vez que um demônio da Tasmânia tem exibido imunidade ao DFID. Durante vários meses em 2008, um demônio, aparentemente imune chamado Cedric foi aclamado como o salvador possível de sua espécie, mas ele acabou tendo que ser tratado do câncer . A triste descoberta teve uma fresta de esperança: Cedric teve a vida salva por cirurgia, a primeira vez um tumor facial foi tratado dessa maneira.

Anteriormente, a ScientificAmerican.com , revelou a análise genética da origem do câncer parasitário infeccioso devastador dos demônios da Tasmânia "

Image: Tasmanian Devil afligido com a doença do tumor facial diabo, via Wikimedia Commons

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Zoo cria proteção para diabo-da-Tasmânia


Zoo Taronga dá cursos sobre desafios para sobrevivência do marsupial.
‘Sarcophilus harrisii’ tem sido dizimado por um tipo raro de câncer facial.

Dois filhotes de diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) comem carne colocada dentro de um boneco de canguru, para simular caça, no Centro de Procriação de Diabos-da-Tasmânia do Zoológico Taronga, em Sydney (Foto: Greg Wood / France Presse)Dois filhotes de diabo-da-tasmânia (Sarcophilus
harrisii
) comem carne de canguru no Centro de
Procriação de Diabos-da-Tasmânia do Zoológico
Taronga, em Sydney (Foto: Greg Wood / AFP)
O Centro de Procriação de Diabos-da-Tasmânia do Zoológico Taronga, em Sydney, começou a operar recentemente um programa de conservação do maior marsupial carnívoro do mundo. O programa inclui cursos ao ar livre para mostrar aos visitantes os desafios que os animais têm de enfrentar na natureza para sobreviver.
No início deste ano, cientistas anunciaram a descoberta da fonte uma doença fatal que ameaça acabar com a população de diabos-da-tasmânia. Em artigo na revista "Science", os pesquisadores afirmavam que a chamada doença tumoral facial teria origem em células que protegem os nervos.
As descobertas levaram ao desenvolvimento de um exame de diagnóstico para a doença e podem ajudar na criação de vacinas e tratamentos.
A doença é um tipo raro de câncer que é transmitido por contato físico e pode matar rapidamente os diabos-da-tasmânia. Por causa dela, a população dos marsupiais caiu 60% na última década.

G1

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Cientistas descobrem causa de tumor que ameaça diabo-da-Tasmânia

Cientistas na Austrália anunciaram a descoberta da fonte uma doença fatal que ameaça acabar com a população de diabos-da-Tasmânia.


Em artigo na revista Science, a equipe de pesquisadores sugere que a chamada doença tumoral facial que atinge os animais teria origem em células que protegem os nervos.

A doença é um tipo raro de câncer que é transmitido por contato físico e pode matar rapidamente os diabos-da-tasmânia.

Por causa dela, a população desses marsupiais na ilha australiana caiu 60% na última década.

Genes

"Para examinar melhor a origem dos tumores, fizemos o sequenciamento do genes que aparecem neste câncer e os comparamos com genes que aparecem em outros tecidos do animal", explicou Elizabeth Murchison, da Universidade Nacional da Austrália em Canberra, e a principal autora do estudo.

"Descobrimos que os tumores apresentavam genes que normalmente só aparecem em células que são encontradas no sistema nervoso periférico, que protege os nervos", disse.

Os pesquisadores colheram amostras de 25 tumores diferentes de animais em toda a Tasmânia - o único lugar do mundo onde se pode encontrar esse animal.

Os cientistas descobriram que as deformações eram geneticamente diferentes do lugar onde apareciam, mas eram iguais entre si.

Segundo Murchison, as descobertas já levaram ao desenvolvimento de um exame de diagnóstico para a doença e podem ajudar na criação de vacinas e tratamentos.

"Os diabos-da-Tasmânia são suscetíveis à vários tipos de câncer, assim como os seres humanos: mama, leucemia e outros, principalmente quando envelhecem", explicou a cientista. "Às vezes é difícil diferenciar esses tipos de câncer do tipo transmissível."

Nove semanas

A doença tumoral facial dos diabos começou a chamar a atenção dos cientistas em meados dos anos 90, quando foram encontrados vários animais com tumores faciais no nordeste da Tasmânia.

Até o fim de 2008, a doença já havia sido confirmada em 64 localidades.

Segundo os cientistas, ela se transmite através de mordidas.

O mal é altamente letal, podendo levar á morte dos animais infectados em menos de nove semanas.

O diabo-da-Tasmânia é o maior marsupial carnívoro do mundo, e tem um ciclo de vida de até cinco anos em seu habitat natural.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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