sábado, 25 de junho de 2011

Quatis famintos roubam lanches de turistas em parque do Paraná

Os vinte mil turistas que estão passando pelas Cataratas do Iguaçu neste feriadão percebem que os quatis estão mais famintos que o normal. Essa maior procura acontece porque no inverno, há menos frutas e sementes na floresta.
Quatis famintos roubam comida dos turistas no Parque Nacional do Iguaçu

Quatis famintos roubam comida dos turistas no Parque Nacional do Iguaçu
No inverno, há menos frutas e sementes na floresta, por isso os quatis invadem as trilhas, mas a comida humana não tem feito bem aos animais.

Os vinte mil turistas que estão passando pelas Cataratas do Iguaçu neste feriadão percebem que os quatis estão mais famintos que o normal.

Na estratégia dos quatis, eles primeiro observam. Depois identificam o alvo. E por último partem para o ataque.

Essa gula tem explicação. No inverno, há menos frutas e sementes na floresta. Como eles precisam estocar gordura no corpo para se proteger do frio, os quatis invadem as trilhas e as lixeiras a procura de alimentos, mas a comida humana não tem feito bem aos quatis.

“Nós já fizemos estudos com amostras de sangue de alguns desses animais. Alguns têm muito açúcar no sangue, alguns são obesos, têm perda de pelos e cárie”, declara Apolônio Rodrigues, biólogo do Parque Nacional do Iguaçu.

Apesar de serem uma atração à parte no Parque Nacional, e de parecerem dóceis, os quatis podem representar risco aos turistas. Por isso, nas trilhas, há várias placas que pedem: não toque e não alimente os animas.

“O quati tem uma mordida muito forte e tem os dentes muito afiados. E além de ter o problema da mordida, do arranhão, do ataque, ele é transmissor de raiva”, afirma o biólogo.

Fica o alerta: pegar um quati no colo, então, só se for de pelúcia

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Espécie 'perdida' de morcego é descoberta

Cientista britânica descobre espécie 'perdida' de morcego
Fêmea de morcego marrom de orelhas longas é achada em área onde espécie não era vista há 40 anos.
Da BBC

O exemplar do morcego-pipistrela, uma fêmea
grávida (Foto: Fiona Mathews / Universidade de
Exeter )
Uma bióloga da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriu nas ilhas Scilly, a oeste do País de Gales, uma espécie de morcego considerada 'perdida'.

Fiona Mathews encontrou um exemplar do morcego-pipistrela, uma fêmea grávida- a primeira da espécie encontrada na ilha nos últimos 40 anos.

'Ficamos surpresos e felizes ao encontrar este morcego marrom de orelhas compridas, e particularmente animados com o fato de que é uma fêmea esperando um filhote, pois sugere que existe uma colônia se reproduzindo', afirmou a bióloga.

Morcegos da espécia tinham sido vistos pela última vez nas ilhas Scilly na década de 60.
Conhecidos também como 'morcegos sussurrantes', estes animais usam suas orelhas longas para captar sons de lagartas e outros insetos dos quais de alimentam.

Devido ao fato de voarem apenas quando está muito escuro, e de os sons que emitem serem baixos demais para serem captados por aparelhos, estes morcegos são praticamente impossíveis de serem detectados por métodos tradicionais de pesquisa.

E a espécie vive em áreas de florestas, que são escassas nas ilhas Scilly.
Morcegos da espécia tinham sido vistos pela últimavez nas ilhas Scilly na década de 60 (Foto: Fiona
Mathews / Universidade de Exeter)



Pinheiros
Mathews conta que a fêmea foi encontrada em um 'velho pinheiro Monterey, plantado na costa para proteção contra o vento, e se alimentando em uma longa avenida de olmos'.

'Agora que sabemos que os morcegos estão lá, organizações conservacionistas locais podem começar a melhorar o habitat para eles', diz Mathews. Ela afirma que será preciso adotar medidas como o plantio de árvores que atraiam insetos noturnos e a restrição da iluminação em algumas áreas das ilhas.

Segundo Mathews, as autoridades das ilhas precisam fornecer locais apropriados para reprodução dos animais.

'Pelo fato de não construírem ninhos, as mães precisam encontrar lugares que vão manter seus filhotes quentes durante a noite, enquanto os adultos vão se alimentar. Eles podem usar sótãos (em casas) ou caixas, além de buracos em árvores.'

A bióloga lembra que a última colônia destes morcegos desapareceu devido à intervenção humana em seu habitat.

'A última colônia conhecida nas ilhas Scilly desapareceu quando o local onde eles ficavam, em um prédio, desapareceu e agora nós temos uma chance de reverter o destino (dos morcegos)', afirmou.

Macaco 'cavalga' bode no Paquistão

Macaco 'cavalga' bode no Paquistão
Animal treinado mostrou suas habilidades em Lahore.
Cena foi flagrada pelo fotógrafo Muhammed Muheisen.
Paquistaneses observam macaco treinado sobre bode nesta quarta-feira (22) na cidade de Lahore. Moradores treinam animais para pedir dinheiro nas ruas na região. O flagrante foi do fotógrafo Muhammed Muheisen (Foto: AP)



Do G1, com AP

'Gordo pra cachorro.' Cão labrador 42 kg acima do peso terá de fazer dieta na Austrália

Cão labrador 42 kg acima do peso terá de fazer dieta na Austrália
Sampson vai trocar dieta gordurosa por ração de água e biscoitos caninos.
Com 85 kg, ele deve voltar à boa forma apenas no Natal.

O cão labrador Sampson vai ter de entrar na dieta, relatou a imprensa da Austrália nesta quarta-feira (22).
Com 85 quilos, ele está 42 quilos acima do que seria seu peso ideal.

O pessoal do abrigo de animais de Coldstream prevê que vai demorar até o Natal para que ele volte à forma.
Sampson está gordo demais para fazer exercício. Por enquanto, ele vai trocar a comida gordurosa a que estava acostumado por água e uma pequena porção de biscoitos caninos.

"Seus antigos donos obviamente não conseguiam resistir aos seus olhos castanhos que diziam 'Me dê comida'", disse a veterinária Amber Lavery. "Mas amar às vezes é dizer não."
O cão australiano Sampson em foto de jornal local (Foto: Reprodução)


Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ovelhas outdoors? Inglês pôs logo de companhia de gramado em rebanho recém-tosadas

Proibido de erguer outdoors em estrada, inglês pinta logo em ovelhas
Empresário pôs logo de companhia de gramado em ovelhas recém-tosadas.
Animais são mantidos à beira de via no condado inglês de North Yorkshire.

O dono de uma empresa de gramados no norte da Inglaterra resolveu usar a criatividade quando não conseguiu autorização para colocar outdoors à beira de uma estrada no condado de North Yorkshire.
James Metcalfe pintou a marca de sua companhia em 20 de suas ovelhas recém-tosadas, que ficam em uma propriedade à beira da mesma estrada e talvez chamem até mais atenção dos motoristas do que um simples outdoor.
Ovelhas foram pintadas com a logo da empresa de gramados 'Tyas Turf' (Foto: Reuters)

Da estrada, motoristas conseguem ver os animais pintados (Foto: Reuters)



sábado, 18 de junho de 2011

Cão vira-latas sentenciado à morte por apedrejamento consegue escapar do prédio do tribunal antes que a condenação fosse levada a cabo

Corte judaica teria condenado à morte cão suspeito de ser advogado reencarnado


Animal seria reencarnação de advogado que insultou tribunal composto por rabinos há 20 anos.

Corte judaica teria condenado à morte cão suspeito de ser advogado reencarnado
Animal seria reencarnação de advogado que insultou tribunal composto por rabinos há 20 anos.

Um tribunal religioso judaico condenou um cão vira-latas à morte por apedrejamento em Israel, devido ao temor de que ele fosse a reencarnação de um advogado que insultou juízes da mesma corte, segundo apontam relatos.

De acordo com o site de notícias israelense Ynet, o cachorro entrou há algumas semanas no tribunal - composto por rabinos - e não saiu mais de lá, o que fez um juiz lembrar de uma maldição imposta a um advogado secular, já morto.

Na ocasião, há cerca de 20 anos, os juízes do tribunal do bairro ultraortodoxo de Mea Shearim desejaram que o espírito do advogado entrasse no corpo de um cão - animal tido como impuro no judaísmo tradicional - depois que ele proferiu insultos à corte.

Mesmo sentenciado à morte por apedrejamento, o cachorro conseguiu escapar do prédio do tribunal antes que a condenação fosse levada a cabo, afirma o Ynet.

Segundo relatos, um dos juízes do tribunal pediu às crianças da localidade que encontrassem o cachorro e executassem a sentença. Devido ao caso, uma organização de proteção aos animais registrou queixa na polícia contra uma autoridade da corte.

Vingança
Segundo o site Ynet, o tribunal nega que os juízes tenham condenado o vira-latas à morte.
No entanto, um representante da corte disse ao jornal Yediot Aharonot que o apedrejamento foi ordenado como uma 'maneira apropriada de 'se vingar' do espírito que entrou no pobre cão'.

Os tribunais rabínicos (battei din) são investidos do poder de julgar questões religiosas em Israel e em algumas outras comunidades ultraortodoxas pelo mundo.

BBC

Homossexualidade é útil aos animais, mas varia conforme a espécie

Demonstrações de comportamento homossexual estão presentes no reino animal e tem funções diversas de acordo com a espécie. "A atividade homossexual pode ser uma maneira de reduzir conflitos sociais entre indivíduos do mesmo grupo, de fortalecer as escalas de dominância e de criar alianças" diz o professor de Psicologia, diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e um dos principais pesquisadores de etologia (o estudo do comportamento animal) no Brasil, Cesar Ades. Para o pesquisador, a homossexualidade pode ser até considerado útil aos animais.

"Porém, é importante ressaltar que tais comportamentos são muito variados e não podem ser entendidos, como um todo, como idênticos à homossexualidade no ser humano, que se insere numa realidade sócio-cultural complexa. Mas podem indicar a generalidade de certos processos de atração entre indivíduos do mesmo sexo", explica.

Segundo professor da USP, os bonobos surpreendem
pela frequência do comportamento homossexual

Foto: AFP
No caso da formação de casais homossexuais no mundo animal, foram documentados comportamentos típicos da formação de vínculos, da corte sexual e do cuidado parental.


"Em muitos casos, é possível mostrar que estes comportamentos são bastante semelhantes aos que são vistos quando há a formação de pares heterossexuais. Estas formas de cortejo e vínculo entre indivíduos do mesmo sexo têm sido descritas num número alto de espécies, e o biólogo Bruce Bagemihl estima em 500 o número das espécies em que tenha sido comprovada a existência de comportamentos homossexuais", diz Ades, que lista entre elas lagartos, gansos, golfinhos e até moscas.

"Os comportamentos podem variar até dentro da mesma espécie. Representam uma realidade biológica que está começando a receber atenção e a ser compreendida", falou.

Segundo o pesquisador, a motivação do comportamento homossexual nem sempre é clara. Ele conta que, no seu laboratório, foi verificado que fêmeas de porquinho-da-índia às vezes têm comportamentos de corte idênticos aos dos machos.

"Se aproximam de outra fêmea, exibem a dança da corte, que se chama 'rumba', e emitem um som grave de corte, que se chama 'purr'. Qual o sentido desta corte fêmea-fêmea? Ela obviamente não é reprodutiva, mas pode ter um sentido social. Pode ser uma forma de regular as relações entre as fêmeas, mostrando em que grau uma delas é dominante em relação às outras", pondera Ades. O professor da USP também cita as moscas fêmeas que se cortejam, tendo monta como forma de aumentar a produção de feromônios que atraem os machos.

"Os gansos, além de cortejar uma fêmea e de com ela criar uma aliança monogâmica que dura por toda a vida, são capazes de executar os comportamentos de associação sexual com machos e manterem um vínculo duradouro. Estas observações chamam a atenção à ideia de que, mesmo no ser humano, o comportamento sexual não é apenas reprodutivo, e que ele possui significados sociais, de sedução, de controle e de regulação social", diz.

"Sempre úteis"
Mas se a homossexualidade efetua papéis diversos, seria este um comportamento útil para os animais? "De um ponto de vista biológico, a resposta é sim. Um comportamento não surge ao acaso, numa espécie. Se aparece, é porque deve desempenhar uma função, mesmo que não seja reprodutiva", afirma o especialista, que diz acreditar que os comportamentos homossexuais não têm necessariamente a mesma função em diferentes espécies.

"Para saber a função que têm, e esse é um problema fascinante, vale a pena estudar cada espécie em seus relacionamentos sociais, em suas estratégias reprodutivas, para entender o papel da atração e do vínculo entre indivíduos do mesmo sexo. Em suma, os comportamentos homossexuais são sempre úteis, de uma forma ou de outra, entre as espécies animais", falou Ades.

Conforme relato do professor, uma das espécies que mais surpreendeu pela frequência de seu comportamento homossexual é a dos bonobos, uma espécie de chimpanzé. Nos bonobos, fêmeas podem esfregar a região genital uma na outra, obtendo visível gratificação. "Este comportamento pode ter a função de reduzir conflitos sociais. Se dois bonobos se interessam por algo no ambiente, ao mesmo tempo, podem exibir comportamento sexual um em relação ao outro como maneira provável de 'agradar' e de diminuir a probabilidade de conflito", explica.

Na opinião de Ades, pesquisas neste campo serão importantes para mudar o entendimento geral sobre a sexualidade nas diferentes espécies. "Com a descrição e análise do comportamento homossexual, abre-se para a pesquisa etológica e evolucionista um campo muito interessante de investigação, que certamente vai modificar nossas teorias sobre o comportamento social e sobre o comportamento sexual em geral, humano em particular", conclui.

Terra

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