Elephantidae é uma família de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas (Loxodonta sp.) e uma asiática (Elephas sp.). Há ainda os mamutes (Mammuthus sp.), hoje extintos.
Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante africano e o elefante asiático, uma espécie menor. Entretanto, estudos recentes de DNA sugerem que havia, na verdade, duas espécies de elefante africano: Loxodonta africana, da savana, e Loxodonta cyclotis, que vive nas florestas. Os elefantes são os maiores animais terrestres da actualidade pesando até 12 toneladas e medindo em média quatro metros de altura. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.
Espécies
FAMÍLIA ELEPHANTIDAE
Gênero Elephas
Elefante asiático Elephas maximus
Gênero Loxodonta (Elefante africano)
Elefante africano da savana Loxodonta africana
Elefante africano da floresta Loxodonta cyclotis
Gênero Mammuthus (extinto)
Mamute Mammuthus trogontherii
Gênero Mammut (extinto)
Mastodonte
Gênero Stegodon (extinto)
Gênero Deinotherium (extinto)
Características gerais
Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 140 a 270 kg de alimentos por dia. As fémeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades.
O período de gestação é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg.
Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fémeas apenas no período reprodutivo.
Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Os elefantes exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.
Os elefantes africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nos elefantes asiáticos.
A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim, é geralmente ilegal em todos os países africanos. No entanto, dadas as enormes quantidades de comida que estes animais requerem, alguns parques naturais africanos recorrem à emissão de licenças de caça em número reduzido para controlar as populações e angariar fundos.
A caça dos elefantes teve também consequências a nível evolutivo. Visto que o objectivo primordial dos caçadores eram as presas, os animais que não as tinham graças a uma mutação genética, foram favorecidos.
O processo involuntário resultou numa selecção artificial das populações de elefantes (análogo ao que resultou nas raças de cães), onde os animais sem presas passaram de 1% do total a representar, em certos locais, cerca de 30% dos indivíduos.
Ao longo da história, os elefantes foram utilizados pelo Homem para várias funções, como transporte, entretenimento e guerra. Os elefantes de guerra foram uma peça táctica importante antes da generalização da artilharia, principalmente nos exércitos de Cartago e do Império Persa. Apesar destes usos, o elefante não é um animal doméstico, na medida em que não é criado em cativeiro. Quase todos os elefantes ao serviço do Homem foram ou são animais domados, isto é, nascidos em liberdade e adaptados às várias funções. Os motivos da falta de sucesso da domesticação dos elefantes incluem as despesas elevadas de manutenção, o longo período de gestação e crescimento e o temperamento por vezes violento destes animais. É por causa da sua personalidade que a grande maioria dos animais domados são fémeas; pelo contrário os elefantes de guerra eram exclusivamente machos.
Elefantes na história e na cultura
O elefante é o símbolo do Partido Republicano dos Estados Unidos
Os elefantes brancos são considerados sagrados na Tailândia e Myanmar; no Mundo Ocidental são um símbolo de algo com um custo bastante superior à sua utilidade
Ganesh, o Deus hindu da sabedoria, tem uma cabeça de elefante
Dumbo, um personagem da Disney, é um elefante voador
Jotalhão, um personagem da Turma da Mônica, é um elefante verde alvo do amor de uma formiga.
O olifante é um animal do universo de J.R.R. Tolkien
Fonte: pt.wikipedia.org
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