Baleia-franca volta à Nova Zelândia após mais de 100 anos
Descendentes de uma pequena população que sobreviveu aos caçadores do século XIX estão retornando ao litoral do país, revelam exames de DNA
Baleias-francas estão voltando para a Nova Zelândia mais de um século depois da caça indiscriminada na região (Oregon State University/Divulgação)
Há mais de cem anos a caça extinguiu as baleais-francas austrais da Nova Zelândia. Agora, descendentes de uma pequena população que sobreviveu em remotas ilhas ao sul do país estão tomando o caminho de volta pela primeira vez.
De acordo com um artigo publicado no jornal especializado Marine Ecology Progress Series por pesquisadores australianos e norte-americanos, perfis de DNA de sete baleias foram usados para confirmar a teoria. Os resultados mostram que os animais pertencem ao mesmo grupo que um dia viveu nos confortáveis recortes do litoral neozelandês.
“Estas provavelmente são as primeiras a voltar”, diz Scott Baker, diretor do Instituto de Marinhos Mamíferos da Universidade Estadual de Oregon, nos EUA. “As baías protegidas da Nova Zelândia são excelentes áreas de reprodução, e suspeito que em breve veremos mais baleias seguindo as pioneiras para colonizar seu antigo habitat.”
Registros históricos mostram que mais de 30 mil baleias migravam a cada inverno para as baías da Nova Zelândia antes da caça na região ser intensificada no século XIX. Os locais eram perfeitos para criar os filhotes de forma segura. No século 20, elas sumiram da região, pois eram presas fáceis para os caçadores.
Algumas populações conseguiram sobreviver perto de Auckland e nas águas subantárticas das Ilhas Campbell, ao sul da Nova Zelândia. Em 2005 meia dúzia de baleias-francas foram encontradas novamente perto do continente e atualmente há possivelmente vinte exemplares fazendo o caminho de volta.
Caça e proteção às baleias – O pico da caça às baleias ocorreu entre 1830 e 1840, depois que os primeiros europeus chegaram à Nova Zelândia. Apenas em 1839, cerca de duzentos navios baleeiros ocupavam as águas da região. Dois anos depois, eram 740 embarcações. Na década seguinte, no entanto, as baleias-francas praticamente desapareceram da região e a caça diminuiu.
Tendo sido alvo da caça no mundo todo, a baleia-franca quase foi adicionada à lista de animais em risco de extinção. Suas populações foram reduzidas em quase 90% (hoje há cerca de 8 mil baleias-francas espalhadas principalmente pelas costas da Argentina, Austrália, Brasil, Chile, África do Sul e Moçambique).
Em 1946, a Nova Zelândia foi um dos membros fundadores da Comissão Baleeira Internacional (CBI), estabelecida com o propósito de gerar os recursos relativos a estes mamíferos marinhos. A partir de então, novas ações protecionistas foram adotadas: em 1982, o órgão proibiu a caça indiscriminada, e, em 1994, um santuário de baleias foi estabelecido.
VEJA
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Genética pode salvar Diabo da Tasmânia da extinção
Conservação. Genética pode salvar Diabo da Tasmânia da extinção
Estudo sugere selecionar os animais mais resistentes a epidemia
O diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) vem sendo atacado por um câncer altamente contagioso que tem encurralado a espécie, levando-a cada vez mais perto da extinção. Nos últimos 15 anos, o tumor facial do diabo-da-tasmânia se espalhou por toda a ilha da Tasmânia, na Austrália, matando a maioria dos animais contagiados.
Doença do diabo: em algumas regiões da Austrália, um tipo de câncer facial matou até 90% dos diabos da Tasmânia (Thinkstock)
O animal tem sido vitimado por um tipo de câncer altamente contagioso, que causa tumores faciais e que, desde sua descoberta há quinze anos, eliminou entre 70% e 90% de sua população em algumas áreas da Austrália
Os demônios da Tasmânia, popularizados na década de 90 pelo personagem TAZ, da série animada Looney Tunes, estão enfrentando um tipo de câncer que pode, em pouco tempo, exterminar toda a espécie. Um estudo publicado na edição desta segunda-feira do periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) sugere usar a informação derivada do sequenciamento genético da espécie - obtida pela primeira vez por cientistas australianos no ano passado - para selecionar geneticamente animais resistentes à doença.
O marsupial tem sido vítima de um tipo de câncer altamente contagioso que causa tumores faciais (conhecido pela sigla DFTD) e que, desde sua descoberta há quinze anos, eliminou entre 70% e 90% de sua população em algumas regiões da Austrália - onda fica a ilha da Tasmânia.
"Imaginem só um câncer humano que fosse contagioso através do aperto de mão. Erradicaria nossa espécie muito rapidamente", diz Stephan Schuster, professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State University e principal autor do estudo. Os especialistas preveem que a epidemia poderia aniquilar toda a espécie até 2016, se alcançasse a totalidade do território onde vive a espécie. Nos últimos anos, especialistas em conservação capturaram exemplares saudáveis da espécie para criação em zoológico. Planejam soltá-los novamente só depois que a doença for erradicada.
Variedade genética — Embora pareça lógico selecionar apenas animais com maior resistência inata ao DFTD, Schuster explicou que é importante manter certa diversidade genética para evitar futuras epidemias. É preciso "desenvolver um conjunto de exemplares saudáveis variados, que podem lutar contra futuras doenças", diz.
Para decidir quais indivíduos escolher em função do seu perfil genético, os cientistas sequenciaram o genoma de um demônio chamado Cedric, que nasceu em cativeiro e demonstrou certa resistência ao câncer antes de, eventualmente, sucumbir a uma nova cepa. Também foram analisados os dados genéticos de uma fêmea, Spirit, nascida em liberdade e que morreu em decorrência da doença. Também foram analisados os dados de seus tumores.
Em seguida, os pesquisadores compararam a informação genética recente com a encontrada em 175 exemplares de demônios em museus. As informações foram combinadas para criar um modelo que determine quais animais capturar para desenvolver um programa de criação em cativeiro similar aos já existentes, destacou o estudo.
Para o diabo-da-tasmânia, a ajuda ainda pode demorar. Pesquisadores estimam que o câncer se espalhará a todas as populações selvagens do animal até 2016, “tornando a extinção iminente uma possibilidade real”.
(Com Agência France Presse)
Estudo sugere selecionar os animais mais resistentes a epidemia
O diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) vem sendo atacado por um câncer altamente contagioso que tem encurralado a espécie, levando-a cada vez mais perto da extinção. Nos últimos 15 anos, o tumor facial do diabo-da-tasmânia se espalhou por toda a ilha da Tasmânia, na Austrália, matando a maioria dos animais contagiados.
Doença do diabo: em algumas regiões da Austrália, um tipo de câncer facial matou até 90% dos diabos da Tasmânia (Thinkstock)
O animal tem sido vitimado por um tipo de câncer altamente contagioso, que causa tumores faciais e que, desde sua descoberta há quinze anos, eliminou entre 70% e 90% de sua população em algumas áreas da Austrália
Os demônios da Tasmânia, popularizados na década de 90 pelo personagem TAZ, da série animada Looney Tunes, estão enfrentando um tipo de câncer que pode, em pouco tempo, exterminar toda a espécie. Um estudo publicado na edição desta segunda-feira do periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) sugere usar a informação derivada do sequenciamento genético da espécie - obtida pela primeira vez por cientistas australianos no ano passado - para selecionar geneticamente animais resistentes à doença.
O tratador e criador Tim Faulkner com um diabo-da-tasmânia |
"Imaginem só um câncer humano que fosse contagioso através do aperto de mão. Erradicaria nossa espécie muito rapidamente", diz Stephan Schuster, professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State University e principal autor do estudo. Os especialistas preveem que a epidemia poderia aniquilar toda a espécie até 2016, se alcançasse a totalidade do território onde vive a espécie. Nos últimos anos, especialistas em conservação capturaram exemplares saudáveis da espécie para criação em zoológico. Planejam soltá-los novamente só depois que a doença for erradicada.
Variedade genética — Embora pareça lógico selecionar apenas animais com maior resistência inata ao DFTD, Schuster explicou que é importante manter certa diversidade genética para evitar futuras epidemias. É preciso "desenvolver um conjunto de exemplares saudáveis variados, que podem lutar contra futuras doenças", diz.
Para decidir quais indivíduos escolher em função do seu perfil genético, os cientistas sequenciaram o genoma de um demônio chamado Cedric, que nasceu em cativeiro e demonstrou certa resistência ao câncer antes de, eventualmente, sucumbir a uma nova cepa. Também foram analisados os dados genéticos de uma fêmea, Spirit, nascida em liberdade e que morreu em decorrência da doença. Também foram analisados os dados de seus tumores.
Em seguida, os pesquisadores compararam a informação genética recente com a encontrada em 175 exemplares de demônios em museus. As informações foram combinadas para criar um modelo que determine quais animais capturar para desenvolver um programa de criação em cativeiro similar aos já existentes, destacou o estudo.
Para o diabo-da-tasmânia, a ajuda ainda pode demorar. Pesquisadores estimam que o câncer se espalhará a todas as populações selvagens do animal até 2016, “tornando a extinção iminente uma possibilidade real”.
(Com Agência France Presse)
Pênis do barulho. Micronecta scholtzi, pequeno animal bate recorde sonoro com seu pequeno genital
Com o pênis, pequeno animal aquático bate recorde de barulho
Espécie de 'barqueiro' é o animal mais barulhento da Terra.
Apesar do volume, ele mede apenas dois milímetros.
O pequeno barqueiro foi estudado no Museu de História Natural de Paris (Foto: Reprodução/PLoS One)
Um pequeno animal aquático, mais conhecido por usar seu pênis como um instrumento musical, bateu o recorde de barulho, segundo um estudo publicado nesta semana na revista "PLoS One". Debaixo d'água, o Micronecta scholtzi é capaz de tanto barulho quanto uma buzina de automóvel, segundo os cientistas.
É um feito particularmente impressionamente, principalmente porque o corpo do animal tem apenas dois milímetros de comprimento. É um dos menores exemplares do animal conhecido popularmente como "barqueiro".
Apenas os machos da espécies são capazes de cantar -- e fazem isso para atrair as fêmeas. Para fazer tanto barulho, eles usam seus orgãos sexuais como violinos.
Em média, o som chega a 79 decibéis, segundo a pesquisa feita no Museu de História Natural de Paris. É mais ou menos o mesmo que um toque de celular e o suficiente para ser ouvido das margens de rios, mesmo quando o animal canta a alguns metros de profundidade. No auge, o barulho atinge 105 decibéis, o mesmo que uma buzina ou um trem do metrô.
É claro que existem animais que fazem mais barulho: baleias, leões, golfinhos. Mas nenhum tão pequeno. O autor principal do estudo, Jérome Sueur, comparou o barulho feito com o tamanho do corpo e concluiu: é o bicho mais barulhento do reino animal.
Espécie de 'barqueiro' é o animal mais barulhento da Terra.
Apesar do volume, ele mede apenas dois milímetros.
O pequeno barqueiro foi estudado no Museu de História Natural de Paris (Foto: Reprodução/PLoS One)
Um pequeno animal aquático, mais conhecido por usar seu pênis como um instrumento musical, bateu o recorde de barulho, segundo um estudo publicado nesta semana na revista "PLoS One". Debaixo d'água, o Micronecta scholtzi é capaz de tanto barulho quanto uma buzina de automóvel, segundo os cientistas.
É um feito particularmente impressionamente, principalmente porque o corpo do animal tem apenas dois milímetros de comprimento. É um dos menores exemplares do animal conhecido popularmente como "barqueiro".
Apenas os machos da espécies são capazes de cantar -- e fazem isso para atrair as fêmeas. Para fazer tanto barulho, eles usam seus orgãos sexuais como violinos.
Em média, o som chega a 79 decibéis, segundo a pesquisa feita no Museu de História Natural de Paris. É mais ou menos o mesmo que um toque de celular e o suficiente para ser ouvido das margens de rios, mesmo quando o animal canta a alguns metros de profundidade. No auge, o barulho atinge 105 decibéis, o mesmo que uma buzina ou um trem do metrô.
É claro que existem animais que fazem mais barulho: baleias, leões, golfinhos. Mas nenhum tão pequeno. O autor principal do estudo, Jérome Sueur, comparou o barulho feito com o tamanho do corpo e concluiu: é o bicho mais barulhento do reino animal.
Do G1, em São Paulo
Drama e emoção em casamento de macacos na Índia
Ambientada nas florestas do noroeste da Índia, a história tinha todos os ingredientes de uma perfeita história de amor ao estilo de Bollywood: emoção, comemoração, amantes desventurados e um clímax cheio de suspense.
A única diferença foi que os amantes eram macacos e estavam participando do primeiro casamento de macacos na Índia - com todo o desenrolar do drama sobre um choque clássico entre a crença de um povo antigo e as exigências da vida moderna.
A crença hindu inclui a adoração dos animais, vistos como avatares dos deuses. Os macacos exercem papel especialmente importante na mitologia hindu, na qual são venerados como a encarnação de Hanuman, o macaco poderoso que ajudou Rama (avatar do deus Vishnu) na luta deste contra o mal.
Assim, quando foram divulgados os planos para o casamento de "Raju" e "Chinki" no vilarejo de Talwas, nas profundezas das florestas do Rajastão, os vizinhos reagiram com entusiasmo.
Raju, o "noivo", ficou famoso no povoado de Banetha, a 55 quilômetros de Talwas, atraindo multidões cada vez que saía de casa. Era conhecido por comer, dormir e fumar cigarros com seu dono, Ramesh Saini, que o tratava como filho.
"Quero desfrutar as sensações do casamento de um filho, através do casamento de Raju", disse Rajesh, condutor de riquixá de 38 anos, casado mas sem filhos, que curou Raju depois de encontrá-lo inconsciente três anos atrás.
Assim, Rajesh ficou feliz quando, dois meses atrás, conheceu o cuidador de Chinki, sacerdote de um vilarejo vizinho, que lhe propôs o casamento dos dois macacos.
"Receberemos a noiva em nossa casa em Banetha depois do casamento, com todos os rituais devidos", disse Ramesh, emocionado, enquanto oferecia chá a Raju em uma barraca de chá na estrada.
Centenas de convites ao casamento foram enviados para os povoados vizinhos. A cerimônia foi planejada de acordo com os costumes tradicionais hindus, que incluem voltas em torno da fogueira sagrada, enquanto um sacerdote recita os votos nupciais. Está prevista uma grande festa antes do casamento, incluindo uma procissão com o macaco Raju sobre um cavalo.
"O convite é aberto a todos os vizinhos. Prevejo mais de 2.000 pessoas na festa", disse Ramesh, em pé ao lado de Raju.
Terra
A única diferença foi que os amantes eram macacos e estavam participando do primeiro casamento de macacos na Índia - com todo o desenrolar do drama sobre um choque clássico entre a crença de um povo antigo e as exigências da vida moderna.
A crença hindu inclui a adoração dos animais, vistos como avatares dos deuses. Os macacos exercem papel especialmente importante na mitologia hindu, na qual são venerados como a encarnação de Hanuman, o macaco poderoso que ajudou Rama (avatar do deus Vishnu) na luta deste contra o mal.
Assim, quando foram divulgados os planos para o casamento de "Raju" e "Chinki" no vilarejo de Talwas, nas profundezas das florestas do Rajastão, os vizinhos reagiram com entusiasmo.
Raju, o "noivo", ficou famoso no povoado de Banetha, a 55 quilômetros de Talwas, atraindo multidões cada vez que saía de casa. Era conhecido por comer, dormir e fumar cigarros com seu dono, Ramesh Saini, que o tratava como filho.
"Quero desfrutar as sensações do casamento de um filho, através do casamento de Raju", disse Rajesh, condutor de riquixá de 38 anos, casado mas sem filhos, que curou Raju depois de encontrá-lo inconsciente três anos atrás.
Assim, Rajesh ficou feliz quando, dois meses atrás, conheceu o cuidador de Chinki, sacerdote de um vilarejo vizinho, que lhe propôs o casamento dos dois macacos.
"Receberemos a noiva em nossa casa em Banetha depois do casamento, com todos os rituais devidos", disse Ramesh, emocionado, enquanto oferecia chá a Raju em uma barraca de chá na estrada.
Centenas de convites ao casamento foram enviados para os povoados vizinhos. A cerimônia foi planejada de acordo com os costumes tradicionais hindus, que incluem voltas em torno da fogueira sagrada, enquanto um sacerdote recita os votos nupciais. Está prevista uma grande festa antes do casamento, incluindo uma procissão com o macaco Raju sobre um cavalo.
"O convite é aberto a todos os vizinhos. Prevejo mais de 2.000 pessoas na festa", disse Ramesh, em pé ao lado de Raju.
Terra
Sucuri luta com Onça Pintada. Quem vence essa batalha selvagem?
Podendo chegar a dez metros de comprimento e pesar cento e sessenta quilos, a Sucuri é a maior cobra do planeta. Já onça-pintada é muito mais ágil que o tigre ou o leão, e é o maior mamífero carnívoro do Brasil.
Veja cenas arrepiantes de uma incrível luta pela sobrevivência entre essas duas criaturas neste vídeo-documentário produzido pelo Canal Discovery, e descubra quem reina na selva!
Veja cenas arrepiantes de uma incrível luta pela sobrevivência entre essas duas criaturas neste vídeo-documentário produzido pelo Canal Discovery, e descubra quem reina na selva!
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Corvo é capaz de reconhecer e dar alerta sobre perigo
Corvo é capaz de reconhecer e dar alerta sobre perigo
Os corvos são animais mais espertos do que parecem. Eles não só são capazes de identificar o rosto de uma pessoa que possa representar perigo, como também alertar os demais sobre a ameaça.
Intrigados pelo comportamento dos corvos-americanos (Corvus brachyrhynchos) no campus da Universidade de Washington, em Seattle, cientistas dessa instituição investigaram se as aves associariam um rosto a uma situação assustadora.
No estudo, corvo reagiu com alerta a máscaras humanas associadas com algum comportamento ruim contra as ave
Para isso, os pesquisadores usaram uma máscara de borracha de um homem das cavernas antes de aprisionar, vendar e libertar sete corvos. Em seguida, dividiram-se em dois grupos.
Um deles usou uma máscara "perigosa" e outro, uma máscara neutra --a do ex-vice-presidente americano Dick Cheney.
Depois, observaram, enquanto caminhavam com seus colegas, o comportamento do bando de corvos.
REÇÃO COLETIVA
A máscara do homem das cavernas fez com que as aves dessem uma resposta coletiva à ameaça. Elas gralharam e gritaram, agitando furiosamente as asas e as caudas para alertar sobre o perigo. A máscara de Cheney, ao contrário, não motivou respostas.
Os cientistas levaram a experiência a outros quatro locais fora da universidade. E, desta vez, recorreram a máscaras diferentes. Os rostos tinham aparência comum, de homens e mulheres, brancos ou asiáticos, e 41 aves foram capturadas e vendadas.
Conforme o tempo passou, o número de aves que emitiu um alerta para a máscara que representava perigo aumentou.
Nos domínios da universidade, os alertas aumentaram de 20% das aves após a vendagem para impressionantes 60% cinco anos depois.
"Nos outros locais, nós só fizemos os testes por um ano e meio, e lá, de 20% a 40% das aves emitiram alertas", comentou por e-mail John Marzluff, professor de ciência da vida selvagem.
Uma explicação para o aumento dos alertas seria o fato de que algumas aves furiosas eram filhotes dos corvos vendados. Ainda bebês, eles teriam acompanhado os pais reagindo a uma percepção de perigo.
Como também havia corvos sem vendas vivendo a até 1,2 km do local, a hipótese é que eles se agruparam, aparentemente aprendendo sobre a ameaça por meio dos membros do grupo.
RECONHECIMENTO FACIAL
Segundo o estudo, o reconhecimento facial é essencial para os corvos. Alguns humanos do entorno alimentam as aves enquanto outros atiram nelas.
"Os corvos urbanos são muito atentos às pessoas e separam aquelas que são boas provedoras das que são perigosas", emendou.
Os corvos são particularmente intrigantes porque precisam dominar três fontes potenciais de informação, destacou a pesquisa, publicada na revista britânica "PNAS".
As aves adquirem informação de primeira mão, por meio de suas próprias experiências, "verticalmente", através de seus pais, e "horizontalmente", por outras aves.
Administrar esta mistura de fontes significa que as aves têm uma flexibilidade notável para processar informação.
Em termos evolutivos, os animais precisam fazer uma escolha quando se trata de processar a informação.
Obter informação em primeira mão --sobre ameaças ou comida, por exemplo-- é a forma mais confiável, mas também potencialmente perigosa.
De acordo com os cientistas, é improvável que o corvo-americano faça sozinho este processamento de dados.
Folha Online
Os corvos são animais mais espertos do que parecem. Eles não só são capazes de identificar o rosto de uma pessoa que possa representar perigo, como também alertar os demais sobre a ameaça.
Intrigados pelo comportamento dos corvos-americanos (Corvus brachyrhynchos) no campus da Universidade de Washington, em Seattle, cientistas dessa instituição investigaram se as aves associariam um rosto a uma situação assustadora.
No estudo, corvo reagiu com alerta a máscaras humanas associadas com algum comportamento ruim contra as ave
Para isso, os pesquisadores usaram uma máscara de borracha de um homem das cavernas antes de aprisionar, vendar e libertar sete corvos. Em seguida, dividiram-se em dois grupos.
Um deles usou uma máscara "perigosa" e outro, uma máscara neutra --a do ex-vice-presidente americano Dick Cheney.
Depois, observaram, enquanto caminhavam com seus colegas, o comportamento do bando de corvos.
REÇÃO COLETIVA
A máscara do homem das cavernas fez com que as aves dessem uma resposta coletiva à ameaça. Elas gralharam e gritaram, agitando furiosamente as asas e as caudas para alertar sobre o perigo. A máscara de Cheney, ao contrário, não motivou respostas.
Os cientistas levaram a experiência a outros quatro locais fora da universidade. E, desta vez, recorreram a máscaras diferentes. Os rostos tinham aparência comum, de homens e mulheres, brancos ou asiáticos, e 41 aves foram capturadas e vendadas.
Conforme o tempo passou, o número de aves que emitiu um alerta para a máscara que representava perigo aumentou.
Nos domínios da universidade, os alertas aumentaram de 20% das aves após a vendagem para impressionantes 60% cinco anos depois.
"Nos outros locais, nós só fizemos os testes por um ano e meio, e lá, de 20% a 40% das aves emitiram alertas", comentou por e-mail John Marzluff, professor de ciência da vida selvagem.
Uma explicação para o aumento dos alertas seria o fato de que algumas aves furiosas eram filhotes dos corvos vendados. Ainda bebês, eles teriam acompanhado os pais reagindo a uma percepção de perigo.
Como também havia corvos sem vendas vivendo a até 1,2 km do local, a hipótese é que eles se agruparam, aparentemente aprendendo sobre a ameaça por meio dos membros do grupo.
RECONHECIMENTO FACIAL
Segundo o estudo, o reconhecimento facial é essencial para os corvos. Alguns humanos do entorno alimentam as aves enquanto outros atiram nelas.
"Os corvos urbanos são muito atentos às pessoas e separam aquelas que são boas provedoras das que são perigosas", emendou.
Os corvos são particularmente intrigantes porque precisam dominar três fontes potenciais de informação, destacou a pesquisa, publicada na revista britânica "PNAS".
As aves adquirem informação de primeira mão, por meio de suas próprias experiências, "verticalmente", através de seus pais, e "horizontalmente", por outras aves.
Administrar esta mistura de fontes significa que as aves têm uma flexibilidade notável para processar informação.
Em termos evolutivos, os animais precisam fazer uma escolha quando se trata de processar a informação.
Obter informação em primeira mão --sobre ameaças ou comida, por exemplo-- é a forma mais confiável, mas também potencialmente perigosa.
De acordo com os cientistas, é improvável que o corvo-americano faça sozinho este processamento de dados.
Folha Online
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Veja: Cobra python com duas cabeças!
Uma cobra de duas cabeças, da espécie regius python, ganhou destaque na imprensa internacional. O réptil nasceu na cidade de Villingen-Schwenningen, na Alemanha. O animal tem um ano de idade e mede cerca de 50 centímetros.
Segundo reportagem do jornal PZ-news, esta é a segunda python que se tem notícia nascida com duas cabeças. A serpente, de origem africana, não é venenosa. O vídeo abaixo está em alemão, mas nele é possível ver o animal raro.
A espécie píton-real (python regius) é originária da África e não é venenosa. Essa espécie de serpente é vendida normalmente como bicho de estimação em alguns países. Segundo Broghammer, sua serpente é o segundo animal que se tem registro de apresentar essa mutação.
Gamos (veados) 'gêmeos' são flagrados em gramado nos EUA
Gamos 'gêmeos' são flagrados em gramado nos EUA
Imagem feita no Kentucky parece estar duplicada.
Flagrante dos animais foi feito pelo fotógrafo Terry Prather.
Gamos 'gêmeos' alimentam-se em gramado próximo a Maysville, no estado americano do Kentucky, nesta segunda-feira (27). O flagrante foi feito pelo fotógrafo Terry Prather, do jornal 'The Ledger Independent' (Foto: AP)
O Cervus Axis é um mamífero herbívoro da família dos cervidae, subordem ruminante, que se encontra espalhado um pouco por todo o mundo. Esta subespécie tem uma pelagem castanho-clara, interpolada por pequenas malhas brancas que desaparecem no inverno, as suas hastes são muito desenvolvidas podendo chegar mesmo aos 76 cm e são renovadas anualmente, levando cerca de 5 meses a desenvolver-se. Os machos pesam entre 30 e 75 kg enquanto que as fêmeas pesam entre 25 e 45 kg. O período de gestação dura entre 210 e 238 dias. Estes animais vivem entre 9 e 13 anos.
Imagem feita no Kentucky parece estar duplicada.
Flagrante dos animais foi feito pelo fotógrafo Terry Prather.
Gamos 'gêmeos' alimentam-se em gramado próximo a Maysville, no estado americano do Kentucky, nesta segunda-feira (27). O flagrante foi feito pelo fotógrafo Terry Prather, do jornal 'The Ledger Independent' (Foto: AP)
O Cervus Axis é um mamífero herbívoro da família dos cervidae, subordem ruminante, que se encontra espalhado um pouco por todo o mundo. Esta subespécie tem uma pelagem castanho-clara, interpolada por pequenas malhas brancas que desaparecem no inverno, as suas hastes são muito desenvolvidas podendo chegar mesmo aos 76 cm e são renovadas anualmente, levando cerca de 5 meses a desenvolver-se. Os machos pesam entre 30 e 75 kg enquanto que as fêmeas pesam entre 25 e 45 kg. O período de gestação dura entre 210 e 238 dias. Estes animais vivem entre 9 e 13 anos.
Cadela chihuahua vira pastora de ovelhas na Inglaterra
Cadela chihuahua vira pastora de ovelhas na Inglaterra
Nancy chegou a abrigo de cães e gatos com uma grave doença de pele.
Cadela de 1 quilo persegue ovelhas que têm várias vezes seu tamanho.
Uma cadela chihuahua que chegou a um abrigo para cães e gatos na Inglaterra com uma grave doença de pele surpreendeu os empregados ao se transformar numa eficiente pastora de ovelhas, perseguindo animais que têm várias vezes o seu tamanho.
A ação de Nancy foi filmada pelos funcionários do Battersea Dogs e Home Cats e postada no Youtube (clique aqui para ver). Segundo o abrigo, a chihuahua chegou ao local há cerca de dois anos e estava tão debilitada que teve de ser alimentada pela mão por um funcionário. A cadela agora pesa cerca de 1 quilo.
A chihuahua Nancy ao lado de um cão Border Collie, mais utilizado para pastorar ovelhas (Foto: Battersea Dogs and Cats Home / AP) - Da AP
Nancy chegou a abrigo de cães e gatos com uma grave doença de pele.
Cadela de 1 quilo persegue ovelhas que têm várias vezes seu tamanho.
Uma cadela chihuahua que chegou a um abrigo para cães e gatos na Inglaterra com uma grave doença de pele surpreendeu os empregados ao se transformar numa eficiente pastora de ovelhas, perseguindo animais que têm várias vezes o seu tamanho.
A ação de Nancy foi filmada pelos funcionários do Battersea Dogs e Home Cats e postada no Youtube (clique aqui para ver). Segundo o abrigo, a chihuahua chegou ao local há cerca de dois anos e estava tão debilitada que teve de ser alimentada pela mão por um funcionário. A cadela agora pesa cerca de 1 quilo.
A chihuahua Nancy ao lado de um cão Border Collie, mais utilizado para pastorar ovelhas (Foto: Battersea Dogs and Cats Home / AP) - Da AP
Chihuahua É ainda uma das menores raças de cães do mundo, empatada em medidas com a pequeno cão russo. Seu nome vem da região de Chihuahua no México e é descrito como extremamente delicado, afetuoso e possessivo. Assim como todo cão de luxo, como são chamados estes animais de companhia, o chihuahua não é propriamente um cão de caça, embora seja bem visto como um canino de guarda doméstico eficiente. Devido a seu tamanho e sua facilidade de adaptação, é bem tido como animal de estimação por donos inexperientes e práticos. Sua origem não é totalmente conhecida e ainda que saiba-se de sua raíz mexicana, foi cogitada a possibilidade de ter ancestrais no Antigo Egito ou na ilha de Cuba. Seu reconhecimento mundial deu-se no final do século XIX, mais precisamente em 1890, ano em que as importações da raça começaram a alcançar o mundo. No século seguinte, para popularizar ainda mais o cão, houve a aparição do chihuahua ao lado de artistas como a atriz mexicana Lupe Vélez, o diretor Victor Fleming e uma participação no longa-metragem de Cecil B. de Mille, em 1931. Todavia, o que de fato colaborou para a disseminação desta raça no mundo foi principalmente seu aspecto exótico e seu tamanho diminuto. O chihuahua é ainda uma das raças mais antigas a serem registradas no American Kennel Club. Seu tamanho reduzido limita suas atividades e gera graves problemas ósseos. Por ser um animal bastante dependente, conquistou o apelido de "cão de colo." [wikipedia] |
Invasão de território. Mico-leão-de-cara-dourada ameaça mico-leão-dourado no Estado do Rio
Grupo formado por mico-leão-de-cara-dourada ameaça mico-leão-dourado no Estado do Rio
RIO - Ironia das ironias, a tirar o sono de biólogos e especialistas em conservação. Atualmente, uma grande ameaça à sobrevivência do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas). Enquanto a área de ocorrência do primeiro é o Norte Fluminense, o segundo vive no Sul da Bahia e, em escala bem menor, no Nordeste de Minas. Ou seja, eles nunca deveriam se encontrar. Mas não se sabe bem como nem quando um grupo de micos-leões-de-cara-dourada chegou a Niterói e, por lá, se multiplicou. Já são 107 indivíduos, segundo a última contagem oficial, e eles estão a menos de 100 km da área do mico-leão-dourado, o mais ameaçado dos micos.
- É uma história muito estranha, que não poderia nunca estar acontecendo - afirma o diretor do Programa Mata Atlântica da ONG Conservação Internacional, Luiz Paulo Pinto. - Mas se trata de um grupo grande. Ele preocupa tanto o Instituto Chico Mendes quanto várias organizações porque está muito próximo da área do mico-leão-dourado, que é uma outra espécie.
Os dois micos são catalogados oficialmente como ameaçados de extinção. Mas enquanto existem pelo menos 6 mil indivíduos do mico-leão-de-cara-dourada na natureza, o número de micos-leões-dourados não passa de 1,2 mil. Especialistas em conservação dizem que o mínimo ideal seria de 2 mil.
- A situação do mico-leão-dou$é muito crítica - afirma Pinto. - Com esse número restrito de indivíduos, se acontecer uma doença, por exemplo, boa parte da população seria dizimada. A única coisa que ameniza um pouco a sua situação é que grande parte deles está em área de conservação, o que garante maior proteção. Mas, mesmo assim, é muito preocupante.
Caso os micos-leões-de-cara-dourada atravessem os cerca de 100km que os separam dos parentes, localizados basicamente em Silva Jardim e Casemiro de Abreu, o número pode cair ainda mais. É que os animais estariam competindo pelo mesmo tipo de alimento. [Roberta Jansen - O Globo]
Nome científico: Leontopithecus chrysomelas
Nome em inglês: Golden Faced lion tamarin
Ordem: Primata.
Família: Callithricidae.
Habitat: Sul da Bahia e Norte do Espírito Santo
Distribuição geográfica: Brasil. Vivem em estado selvagem apenas nos restos de mata que sobraram no sul da Bahia.
Tamanho: cerca de 17 a 50 cm e a cauda, de 23 a 39 centímetro.
Peso: O peso varia de 210 a 590 gramas.
Pelagem: A pelagem é longa e macia. É significativamente preto com a cabeça, nádegas, superfície mais alta da cauda, antebraço, mãos e pés dourados.
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso filhote: 60 g
Alimentação: Pequenos animais, insetos, frutas e ovos de pássaros.
Curiosidades: Geralmente viaja em pequenos grupos.
Hábitos: Pula de árvore em árvore com muita agilidade. Se abriga em ocos de árvores e em rochas.
Ameaça de Extinção: Devido às capturas ilegais para a venda a comerciantes inescrupulosos e, ao intenso desmatamento no seu habitat, este pequeno macaco está gravemente ameaçado de completa extinção.
Fonte: www.saudeanimal.com.br
RIO - Ironia das ironias, a tirar o sono de biólogos e especialistas em conservação. Atualmente, uma grande ameaça à sobrevivência do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas). Enquanto a área de ocorrência do primeiro é o Norte Fluminense, o segundo vive no Sul da Bahia e, em escala bem menor, no Nordeste de Minas. Ou seja, eles nunca deveriam se encontrar. Mas não se sabe bem como nem quando um grupo de micos-leões-de-cara-dourada chegou a Niterói e, por lá, se multiplicou. Já são 107 indivíduos, segundo a última contagem oficial, e eles estão a menos de 100 km da área do mico-leão-dourado, o mais ameaçado dos micos.
- É uma história muito estranha, que não poderia nunca estar acontecendo - afirma o diretor do Programa Mata Atlântica da ONG Conservação Internacional, Luiz Paulo Pinto. - Mas se trata de um grupo grande. Ele preocupa tanto o Instituto Chico Mendes quanto várias organizações porque está muito próximo da área do mico-leão-dourado, que é uma outra espécie.
Os dois micos são catalogados oficialmente como ameaçados de extinção. Mas enquanto existem pelo menos 6 mil indivíduos do mico-leão-de-cara-dourada na natureza, o número de micos-leões-dourados não passa de 1,2 mil. Especialistas em conservação dizem que o mínimo ideal seria de 2 mil.
- A situação do mico-leão-dou$é muito crítica - afirma Pinto. - Com esse número restrito de indivíduos, se acontecer uma doença, por exemplo, boa parte da população seria dizimada. A única coisa que ameniza um pouco a sua situação é que grande parte deles está em área de conservação, o que garante maior proteção. Mas, mesmo assim, é muito preocupante.
Caso os micos-leões-de-cara-dourada atravessem os cerca de 100km que os separam dos parentes, localizados basicamente em Silva Jardim e Casemiro de Abreu, o número pode cair ainda mais. É que os animais estariam competindo pelo mesmo tipo de alimento. [Roberta Jansen - O Globo]
Mico Leão de Cara Dourada
Nome em inglês: Golden Faced lion tamarin
Ordem: Primata.
Família: Callithricidae.
Habitat: Sul da Bahia e Norte do Espírito Santo
Distribuição geográfica: Brasil. Vivem em estado selvagem apenas nos restos de mata que sobraram no sul da Bahia.
Tamanho: cerca de 17 a 50 cm e a cauda, de 23 a 39 centímetro.
Peso: O peso varia de 210 a 590 gramas.
Pelagem: A pelagem é longa e macia. É significativamente preto com a cabeça, nádegas, superfície mais alta da cauda, antebraço, mãos e pés dourados.
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso filhote: 60 g
Alimentação: Pequenos animais, insetos, frutas e ovos de pássaros.
Curiosidades: Geralmente viaja em pequenos grupos.
Hábitos: Pula de árvore em árvore com muita agilidade. Se abriga em ocos de árvores e em rochas.
Ameaça de Extinção: Devido às capturas ilegais para a venda a comerciantes inescrupulosos e, ao intenso desmatamento no seu habitat, este pequeno macaco está gravemente ameaçado de completa extinção.
Fonte: www.saudeanimal.com.br
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Morte de pinguins na região Sul do país alerta ambientalistas
Pinguins sujos de óleo estão aparecendo, mortos ou debilitados, na costa marítima do Rio Grande do Sul.
Em menos de uma semana, pesquisadores e membros do Comando Ambiental da Brigada Militar contaram mais de 75 pinguins mortos e retiraram para recuperação 84 ainda vivos e sujos. Desses, nove já morreram.
"Outros morrem no mar e nem aparecem na praia", diz Ignácio Moreno, professor de zoologia da UFRGS e membro do Ceclimar (Centro de Estudos Costeiros Limnológicos e Marinhos).
O professor afirma que o fenômeno é preocupante devido à constante migração das aves marinhas nesta época do ano. Segundo ele, as aves vêm da Patagônia, na Argentina, em busca de alimento e calor na costa do RS.
"Uma parte dos pinguins sempre morre nesse deslocamento, por ser mais frágil. Mas dessa vez o óleo vem atingindo até os animais mais fortes", afirma.
Divulgação/PRF
Morte de pinguins na região Sul preocupa ambientalistas; na foto, pinguim que foi resgatado em Ubatuba (SP)
A maioria dos pinguins sujos de óleo têm sido encontrada em praias do litoral sul do RS, como Cidreira, Pinhal e Quintão, de acordo com o sargento Vanderlei Filipiaki, do Comando Ambiental da Brigada Militar.
"É um local com muitas embarcações de grande porte, como petroleiras, que vêm aqui para descarregar", diz.
Já os pinguins mortos estão concentrados na faixa que liga Tramandaí ao balneário de Dunas Altas. Além deles, um leão marinho apareceu morto na costa gaúcha.
Ele estava coberto de um óleo semelhante a petróleo, segundo o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. O órgão abriu uma investigação para apurar a causa das mortes dos animais e verificar se houve vazamento de óleo de algum navio.
Para o oceanógrafo e diretor do Cram (Centro de Recuperação de Animais Silvestres e Marinhos), da Universidade Federal do Rio Grande, Lauro Barcellos, as mortes dos pinguins são indícios de um crime ambiental
Segundo Barcellos, o óleo cola as penas do pinguim e o impede de manter o isolamento térmico do corpo --e ele acaba morrendo de frio.
Os animais estão sendo tratados na sede do Ceclimar, em Tramandaí, e no Cram, em Rio Grande. A retirada do óleo e o tratamento duram cerca de 60 dias.
Folha
Em menos de uma semana, pesquisadores e membros do Comando Ambiental da Brigada Militar contaram mais de 75 pinguins mortos e retiraram para recuperação 84 ainda vivos e sujos. Desses, nove já morreram.
"Outros morrem no mar e nem aparecem na praia", diz Ignácio Moreno, professor de zoologia da UFRGS e membro do Ceclimar (Centro de Estudos Costeiros Limnológicos e Marinhos).
O professor afirma que o fenômeno é preocupante devido à constante migração das aves marinhas nesta época do ano. Segundo ele, as aves vêm da Patagônia, na Argentina, em busca de alimento e calor na costa do RS.
"Uma parte dos pinguins sempre morre nesse deslocamento, por ser mais frágil. Mas dessa vez o óleo vem atingindo até os animais mais fortes", afirma.
Divulgação/PRF
Morte de pinguins na região Sul preocupa ambientalistas; na foto, pinguim que foi resgatado em Ubatuba (SP)
A maioria dos pinguins sujos de óleo têm sido encontrada em praias do litoral sul do RS, como Cidreira, Pinhal e Quintão, de acordo com o sargento Vanderlei Filipiaki, do Comando Ambiental da Brigada Militar.
"É um local com muitas embarcações de grande porte, como petroleiras, que vêm aqui para descarregar", diz.
Já os pinguins mortos estão concentrados na faixa que liga Tramandaí ao balneário de Dunas Altas. Além deles, um leão marinho apareceu morto na costa gaúcha.
Ele estava coberto de um óleo semelhante a petróleo, segundo o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. O órgão abriu uma investigação para apurar a causa das mortes dos animais e verificar se houve vazamento de óleo de algum navio.
Para o oceanógrafo e diretor do Cram (Centro de Recuperação de Animais Silvestres e Marinhos), da Universidade Federal do Rio Grande, Lauro Barcellos, as mortes dos pinguins são indícios de um crime ambiental
Segundo Barcellos, o óleo cola as penas do pinguim e o impede de manter o isolamento térmico do corpo --e ele acaba morrendo de frio.
Os animais estão sendo tratados na sede do Ceclimar, em Tramandaí, e no Cram, em Rio Grande. A retirada do óleo e o tratamento duram cerca de 60 dias.
Folha
Clima. Ornitorrincos estão ameaçados na Austrália
Mudança do clima ameaça habitat de ornitorrinco na Austrália, diz estudo
Por ter uma pelagem espessa, o aquecimento global pode matar o mamífero.
Zonas habitadas pelo ornitorrinco podem ser reduzidas em um terço.
As mudanças climáticas poderão diminuir em um terço as zonas habitadas pelo ornitorrinco na Austrália, alertaram pesquisadores da Universidade de Monash.
Graças a sua espessa pele, o animal consegue viver nas frias profundezas dos rios, mas sua pelagem pode acabar sendo fatal para ele devido ao aquecimento global, adverte um estudo. Esse mamífero semiaquático tem hábitos noturnos, rabo de castor, focinho em forma de bico de pato, coloca ovos e é originário da Oceania.
Os pesquisadores utilizaram dados sobre o clima e o habitat do ornitorrinco durante cem anos para estabelecer a diminuição do número desses animais, relacionada com as secas ou as ondas de calor. A equipe de pesquisadores extrapolou estes resultados segundo várias alternativas climáticas para determinar o impacto das mudanças climáticas sobre a população de ornitorrincos.
"Nosso resultado mais pessimista assinala a redução de um terço dos habitats deste animal", diz a pesquisadora Jenny Davis, cujos trabalhos foram publicados na revista "Global Change Biology".
A pior hipótese dos cientistas assinala um desaparecimento do ornitorrinco na grande ilha da Austrália. Neste caso, essa espécie só continuará vivendo nas ilhas da Tasmânia, Kangaroo e King.
Da AFP
Por ter uma pelagem espessa, o aquecimento global pode matar o mamífero.
Zonas habitadas pelo ornitorrinco podem ser reduzidas em um terço.
As mudanças climáticas poderão diminuir em um terço as zonas habitadas pelo ornitorrinco na Austrália, alertaram pesquisadores da Universidade de Monash.
Graças a sua espessa pele, o animal consegue viver nas frias profundezas dos rios, mas sua pelagem pode acabar sendo fatal para ele devido ao aquecimento global, adverte um estudo. Esse mamífero semiaquático tem hábitos noturnos, rabo de castor, focinho em forma de bico de pato, coloca ovos e é originário da Oceania.
Filhotes de ornitorrinco em zoológico australiano. (Foto: AFP)
"Nosso resultado mais pessimista assinala a redução de um terço dos habitats deste animal", diz a pesquisadora Jenny Davis, cujos trabalhos foram publicados na revista "Global Change Biology".
A pior hipótese dos cientistas assinala um desaparecimento do ornitorrinco na grande ilha da Austrália. Neste caso, essa espécie só continuará vivendo nas ilhas da Tasmânia, Kangaroo e King.
Da AFP
Zoológico usa tecnologia para salvar espécies em extinção
Thomas Hildebrandt poderia ser apelidado de cegonha. Em uma maquininha, ele congela sêmen, óvulos e pedaços de tecidos de animais.Ele toca o maior projeto de reprodução de animais selvagens do mundo.
No centro de Berlim, os portões chineses são a entrada de um paraíso. Um zoológico com 165 anos, que abriga animais em palacetes temáticos, criando uma atmosfera de outra época, de fantasia. Nenhum outro zoológico do mundo abriga tantas espécies - são mais de 13 mil.
Nos bastidores deste espetáculo permanente, dezenas de cientistas trabalham duro para garantir que espécies em risco de extinção sejam preservadas. Doenças que atacam animais selvagens são estudadas nos laboratórios. Exames de última geração permitem o estudo detalhado da anatomia, e do funcionamento do organismo desses bichos.
O doutor Thomas Hildebrandt poderia ser apelidado de cegonha. Ele toca o maior projeto de reprodução de animais selvagens do mundo. Em uma maquininha, ele congela sêmen, óvulos e pedaços de tecidos de animais.
Ele acaba de trazer de Paris o sêmen de rinoceronte branco - que sobrou de uma inseminação bem-sucedida no zoológico de lá. Em poucos segundos o sêmem está congelado. E vamos juntos guardar no lugar onde estão estocados óvulos, espermatozóides e tecido reprodutivo de mais de 500 espécies.
“Vocês tem mais espécies do que a arca da Bíblia”, brinca a repórter.
“Ah, mas a Bíblia fala em bestas, em feras. Então pode ser qualquer coisa, qualquer animal”, res´ponde Hildebrant. De algumas espécies, só existem amostras da pele. Um dia esperam transformar essas células em espermatozóides ou óvulos.
No zoológico, é uma profusão de bebês. Uma história de sucesso após a outra. O bebê Kigoma é só o último de várias gerações de rinocerontes nascidos em cativeiro. O zoológico de Berlim presta assistência a zôos de todo o mundo que querem reproduzir rinocerontes. Por isso nada mais natural do que esse time ser chamado também para salvar uma espécie que só existe na natureza e está ameaçada de extinção.
O lince é um felino, menor do que a onça. O único felino nativo da Europa. Os que vivem na Escandinávia estão bem. Mas uma população da Espanha, nas montanhas perto da França, está muito ameaçada.
O lince ibérico é atualmente considerado o felino mais ameaçado do mundo, e encontra-se classificado como espécie criticamente em perigo
A professora Kararina Jewgnow, do departamento de reprodução animal faz um alerta. “Hoje o lince ibérico é o felino mais ameaçado no mundo. Se não fizermos nada, perdermos esta espécie, será o primeiro felino extinto desde o tigre de dente de sabre, há 10 mil anos”.
Para evitar essa tragédia, os pesquisadores estão dando uma mãozinha à natureza. Eles observam todas as famílias de linces. E garantem que cada ninhada sobreviva em segurança. Que nenhum período fértil passe sem que a lince encontre um parceiro. Já conseguiram impedir que a população continue caindo.
“Não poderemos abrir a boca para falar de animais em perigo na América do Sul, na África e Ásia, se não pudermos salvar uma espécie aqui na Europa”, afirma a professora.
Zoológico de San Diego mantém quase todos os mamíferos fora da jaula
Nos Estados Unidos, o repórter Rodrigo Alvarez mostra o trabalho de outro grande aliado nessa luta pela preservação das espécies. Com seus quatro mil animais, o zoológico de San Diego é um dos maiores e mais importantes do mundo. É um dos poucos que mantêm praticamente todos os mamíferos fora da jaula.
É uma situação que a gente dificilmente veria na natureza porque é praticamente impossível chegar tão perto de um rinoceronte e dar comida na boca dele.
Mas o zoológico guarda um tesouro ainda maior congelado dentro de um edifício. O nitrogênio líquido a mais de 170 graus negativos preservam material genético de 8,4 mil animais. As primeiras amostras de DNAs de animais foram guardadas em 1975, em uma época quando ninguém fazia idéia de que seria possível decifrar o código genético inteiro ou mesmo clonar um animal.
O diretor do zoológico Oliver Ryder é claro: não basta a clonagem pura e simples para reviver uma espécie. “Temos um animal extinto aqui, que é um pássaro havaiano, mas só temos amostras de um macho e um macho só não traz a espécie de volta”, explica.
Então como criar uma fêmea? Usando células da pele, cientistas conseguiram criar células-tronco de um macaco africano ameaçado de extinção. A expectativa é usar as células-tronco para criar espermatozóides e óvulos. E assim permitir um novo ciclo de reprodução em várias espécies.
No fim dos anos 1970 um grande vazio no céu dos Estados Unidos. O maior pássaro da América do Norte estava quase desaparecendo. Só 22 foram encontrados e no zoológico de San Diego eles se multiplicaram.
O condor pode até não ser o animal mais bonito que você já viu na vida. Mas ele se transformou em uma grande história de sobrevivência.
Fantástico
No centro de Berlim, os portões chineses são a entrada de um paraíso. Um zoológico com 165 anos, que abriga animais em palacetes temáticos, criando uma atmosfera de outra época, de fantasia. Nenhum outro zoológico do mundo abriga tantas espécies - são mais de 13 mil.
Nos bastidores deste espetáculo permanente, dezenas de cientistas trabalham duro para garantir que espécies em risco de extinção sejam preservadas. Doenças que atacam animais selvagens são estudadas nos laboratórios. Exames de última geração permitem o estudo detalhado da anatomia, e do funcionamento do organismo desses bichos.
O doutor Thomas Hildebrandt poderia ser apelidado de cegonha. Ele toca o maior projeto de reprodução de animais selvagens do mundo. Em uma maquininha, ele congela sêmen, óvulos e pedaços de tecidos de animais.
Ele acaba de trazer de Paris o sêmen de rinoceronte branco - que sobrou de uma inseminação bem-sucedida no zoológico de lá. Em poucos segundos o sêmem está congelado. E vamos juntos guardar no lugar onde estão estocados óvulos, espermatozóides e tecido reprodutivo de mais de 500 espécies.
“Vocês tem mais espécies do que a arca da Bíblia”, brinca a repórter.
“Ah, mas a Bíblia fala em bestas, em feras. Então pode ser qualquer coisa, qualquer animal”, res´ponde Hildebrant. De algumas espécies, só existem amostras da pele. Um dia esperam transformar essas células em espermatozóides ou óvulos.
No zoológico, é uma profusão de bebês. Uma história de sucesso após a outra. O bebê Kigoma é só o último de várias gerações de rinocerontes nascidos em cativeiro. O zoológico de Berlim presta assistência a zôos de todo o mundo que querem reproduzir rinocerontes. Por isso nada mais natural do que esse time ser chamado também para salvar uma espécie que só existe na natureza e está ameaçada de extinção.
O lince é um felino, menor do que a onça. O único felino nativo da Europa. Os que vivem na Escandinávia estão bem. Mas uma população da Espanha, nas montanhas perto da França, está muito ameaçada.
O lince ibérico é atualmente considerado o felino mais ameaçado do mundo, e encontra-se classificado como espécie criticamente em perigo
A professora Kararina Jewgnow, do departamento de reprodução animal faz um alerta. “Hoje o lince ibérico é o felino mais ameaçado no mundo. Se não fizermos nada, perdermos esta espécie, será o primeiro felino extinto desde o tigre de dente de sabre, há 10 mil anos”.
Para evitar essa tragédia, os pesquisadores estão dando uma mãozinha à natureza. Eles observam todas as famílias de linces. E garantem que cada ninhada sobreviva em segurança. Que nenhum período fértil passe sem que a lince encontre um parceiro. Já conseguiram impedir que a população continue caindo.
“Não poderemos abrir a boca para falar de animais em perigo na América do Sul, na África e Ásia, se não pudermos salvar uma espécie aqui na Europa”, afirma a professora.
Zoológico de San Diego mantém quase todos os mamíferos fora da jaula
Nos Estados Unidos, o repórter Rodrigo Alvarez mostra o trabalho de outro grande aliado nessa luta pela preservação das espécies. Com seus quatro mil animais, o zoológico de San Diego é um dos maiores e mais importantes do mundo. É um dos poucos que mantêm praticamente todos os mamíferos fora da jaula.
É uma situação que a gente dificilmente veria na natureza porque é praticamente impossível chegar tão perto de um rinoceronte e dar comida na boca dele.
Mas o zoológico guarda um tesouro ainda maior congelado dentro de um edifício. O nitrogênio líquido a mais de 170 graus negativos preservam material genético de 8,4 mil animais. As primeiras amostras de DNAs de animais foram guardadas em 1975, em uma época quando ninguém fazia idéia de que seria possível decifrar o código genético inteiro ou mesmo clonar um animal.
O diretor do zoológico Oliver Ryder é claro: não basta a clonagem pura e simples para reviver uma espécie. “Temos um animal extinto aqui, que é um pássaro havaiano, mas só temos amostras de um macho e um macho só não traz a espécie de volta”, explica.
Então como criar uma fêmea? Usando células da pele, cientistas conseguiram criar células-tronco de um macaco africano ameaçado de extinção. A expectativa é usar as células-tronco para criar espermatozóides e óvulos. E assim permitir um novo ciclo de reprodução em várias espécies.
No fim dos anos 1970 um grande vazio no céu dos Estados Unidos. O maior pássaro da América do Norte estava quase desaparecendo. Só 22 foram encontrados e no zoológico de San Diego eles se multiplicaram.
O condor pode até não ser o animal mais bonito que você já viu na vida. Mas ele se transformou em uma grande história de sobrevivência.
Fantástico
domingo, 26 de junho de 2011
Garanhões lutam em festival na Áustria. O combate evitar brigas
Garanhões lutam em festival na cidade de Rauris, na Áustria. Segundo os organizadores, o combate é realizado para definir o líder do plantel e evitar brigas no pasto que gerem ferimentos aos animais Kerstin Joensson/AP
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